Por Ana Claudia de Siqueira, com informações do TJ-SP

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Renato Buratto esteve em visita institucional ao Tribunal de Justiça de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, dia 15, onde foi recebido pelo presidente do órgão, desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori e pelo assessor da Presidência, Guilherme de Macedo Soares. Também participaram do encontro a juíza auxiliar da Presidência do TRT da 15ª Região, Luciane Storel da Silva, o desembargador do TJ, Euvaldo Chaib Filho, o juiz Roberto Chiminazzo Júnior e o assessor especial da Presidência do TJ, Kauy Carlos Lopérgolo de Aguiar.

A troca de experiências de gestão e a possibilidade de firmar parcerias institucionais entre os dois órgãos foram os principais temas abordados durante a reunião. “Somos Cortes-irmãs”, enfatizou Sartori, que criou recentemente o Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento de Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo – CETRA, para a viabilização de cursos e desenvolvimento profissional de servidores. Buratto destacou as iniciativas bem sucedidas do TRT nesta área e formalizou convite ao TJ para conhecer estas práticas. Considerado um dos pilares da atual gestão do TRT, o programa de capacitação de servidores abrange todos os níveis da organização, com a realização de cursos a distância (EaD), ações de integração de novos servidores, cursos gerenciais, entre outros.

Buratto também teceu elogios ao novo presidente do TJ. Sartori foi eleito presidente da Corte em 5 de dezembro de 2011, tendo assumido o cargo no dia 2 de janeiro, com posse solene no último dia 6 de fevereiro. “Trata-se de novo oxigênio para o Judiciário paulista”, assinalou.

O Tribunal de Justiça de São Paulo foi instalado no dia 3 de fevereiro de 1874, sendo denominado Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná. Com a separação judiciária das províncias, em 1891, surgiu o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mas foi apenas no ano de 1911, por conta do crescimento demográfico e econômico de São Paulo e da consequente expansão do Judiciário paulista, que se fez necessária a construção de uma sede para abrigar a Corte. Para tanto, foi contratado o escritório do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, que, inspirado no Palácio da Justiça de Roma, criou o projeto do Palácio da Justiça do TJ paulista.

Construído em estilo neoclássico com cunho barroco, o prédio tornou-se orgulho para o Judiciário paulista. A edificação foi inaugurada em duas datas distintas, nos anos de 1933 e 1942, quando foi concluído o 5º pavimento, destinado a algumas salas de julgamento e gabinetes do Órgão Diretivo do TJSP, sendo tombado pelo Condephaat em 1981.

Hoje, o Tribunal de Justiça é composto por 360 desembargadores e nos órgãos de cúpula estão o presidente, o vice-presidente, o corregedor-geral da Justiça, o decano e os presidentes das seções de Direto Criminal, Direito Público e Direito Privado. Eles integram o Conselho Superior da Magistratura. Também, há o Órgão Especial, composto por 25 desembargadores: o presidente, 12 mais antigos e 12 eleitos.