Por Ana Claudia de Siqueira

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, recebeu nesta segunda-feira (13/05) a Medalha – MMDC, concedida pela Diretoria Executiva do Núcleo Campinas da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, pertencente à Polícia Militar do Estado de São Paulo. A solenidade de outorga aconteceu na Sala Nove de Julho, no edifício-sede do Comando de Policiamento do Interior 2 (CPI-2), e foi prestigiada pelos desembargadores da 15ª Manoel Carlos Toledo Filho, Hélcio Dantas Lobo Júnior e João Batista Martins César, além do juiz Luís Rodrigo Fernandes Braga, titular da 1ª Vara do Trabalho de Piracicaba e vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV).

A medalha foi entregue ao magistrado pelo comandante do CPI-2, coronel Carlos de Carvalho Júnior. Também participaram da solenidade o presidente do Núcleo Campinas da MMDC, primeiro-tenente Rafael Cambuí Mesquita Santos, o subcomandante interino do CPI-2, tenente coronel Luiz Marcos Theodoro de Souza, o chefe do Departamento Operacional, tenente-coronel Luís Alberto Syma, e o comandante da Base de Radiopatrulha Aérea de Campinas, major Hervem Hudson Bozello.

Instituída pelo governo estadual por meio do Decreto nº 40.087, de 14 de maio de 1962, a Medalha MMDC tem como finalidade premiar pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras, dignas de distinção, por seus méritos e serviços relevantes prestados a São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932. Segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a honraria é definitiva e visa "demonstrar toda a gratidão e reconhecimento dos que cumpriram a jornada cívica para com aquelas pessoas que, hoje e no futuro, abraçam e abraçarão os mesmos ideais de democracia, liberdade e amor à legalidade da luta dos veteranos de 32".

A sigla remete ao nome dos quatro estudantes – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – ícones do movimento de 1932 em prol da criação de uma Constituição que visasse ao Estado Democrático de Direito. Os quatro foram assassinados em 23 de maio daquele ano, na Praça da República, em São Paulo. Dois anos após a Revolução, o governo promulgou a Carta Constitucional, assegurando direitos e garantias individuais ao povo brasileiro. A Sala Nove de Julho do CPI-2 guarda diversos objetos e armamento utilizados nas batalhas de 32.

Acompanhada do comandante do CPI-2 e dos demais policiais militares, a comitiva do TRT visitou as novas instalações do Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM), onde funciona o atendimento de emergência 190, sendo recepcionada pelo chefe interino da Divisão de Operações, capitão Ricardo Trevisan Arantes. Segundo informou o coronel Carlos de Carvalho Júnior, o sistema recebe, em média, 3.600 ligações por dia. O CPI-2 é responsável pela segurança e policiamento de 38 municípios paulistas.