Magistrados participam de curso sobre os rumos do PJe
O Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) no TRT-15 promoveu nesta quinta-feira, 30/10, mais um curso de capacitação do PJe voltado à segunda instância. Ao todo foram 23 magistrados inscritos, sendo 10 desembargadores e 13 juízes auxiliares e convocados. O coordenador do comitê, desembargador Luiz Antonio Lazarim, conduziu a exposição dos trabalhos nas três horas do curso, no auditório da Escola Judicial. O evento contou com a presença dos demais membros do Comitê Gestor do PJe, os desembargadores Claudinei Zapata Marques e José Otávio de Souza Ferreira.
Ente os participantes do curso estavam os vice-presidentes administrativo e judicial, respectivamente os desembargadores Fernando da Silva Borges e Henrique Damiano, e o vice-corregedor regional, desembargador José Pitas.
O principal motivo do curso, segundo o coordenador Lazarim, é a grande preocupação do comitê com os rumos do PJe nos próximos anos e definir estratégias para fazerem frente à demanda prevista, especialmente preparando magistrados e servidores, diante do crescimento vertiginoso que se projeta a curto prazo.
De acordo com o desembargador Lazarim, atualmente, os gabinetes recebem, em média, 10 processos por dia em grau de recurso (entre processos de papel e PJe). Essa média deverá subir, estimando-se para 2016 o recebimento de 12.700 processos por mês em toda a segunda instância, tramitados exclusivamente pelo PJe. O aumento não é tanto no número de processos, mas na quantidade de processos que deverão tramitar em PJe e que requerem uma atuação diferenciada. A velocidade cada vez maior do PJe desperta questionamentos: "Haverá mão de obra suficiente? Como vamos trabalhar? Como será definida a remessa dos recursos? E quantos recursos poderão ser remetidos por dia?"
O coordenador Lazarim ainda abordou outros tópicos que, segundo ele, requerem mudanças ou, no mínimo, definições mais precisas. Como exemplo, e preocupado com a qualidade de vida dos usuários do PJe, o desembargador falou da necessidade de tornar a interface do PJe mais "amigável", com diminuição de "cliques" e padronização de fontes e tamanho de fontes que sejam visualmente mais agradáveis.
O curso visa aprimorar o manejo do PJe de forma mais racional, em busca de melhor qualidade de vida para magistrados e servidores. Outras duas turmas de magistrados participarão da atividade nos dias 7 e 10 de novembro próximo.
Por Ademar Lopes Junior
- 4 visualizações