Escola Judicial encerra em Campinas ciclo de atividades voltadas à integração de juízes e servidores gestores

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Por Ademar Lopes Junior

O diretor da Escola Judicial do TRT-15, desembargador Manoel Carlos Toledo Filho, abriu na manhã desta terça-feira (5/12), os dois seminários que integram as atividades do curso voltado para gestores e juízes de primeira instância do Regional.

No seminário "A realidade em jogo", conduzido pelo professor universitário Marcello Árias Danucalov e voltado para servidores gestores e juízes titulares, o desembargador destacou a importância do encontro para a integração dos magistrados e servidores na superação de problemas comuns. Manoel Carlos salientou que a solução pode estar "na compreensão mútua de suas perspectivas particulares".

No seminário "Integrando papéis na construção de novos cenários", conduzido pelo juiz aposentado da 4ª Região (RS) Carlos Alberto Zogbi Lontra e voltado para juízes do trabalho substitutos, o desembargador Manoel Carlos falou "da importância de se discutirem as soluções com quem conhece a fundo a realidade da Justiça do Trabalho" e afirmou esperar "que todos saiam integrados ao final".

No primeiro dia

 

Dezenove servidores gestores da Circunscrição de Campinas do TRT-15 participaram nesta segunda-feira (4/12), no auditório da Escola Judicial, no edifício-sede do Regional, da décima e última edição do curso "Desenvolvendo propostas de gestão para a prática jurisdicional", que teve início em maio deste ano e que foi ministrado em todas as circunscrições da 15ª. O curso, com duração de três dias, é dirigido aos diretores de secretaria de Varas do Trabalho e de Coordenadorias Integradas de Atividades Administrativas, Judiciais e Central de Mandados, bem como aos juízes titulares e substitutos. Nesta última edição, as juízas Larissa Carotta Martins da Silva Scarabelim (titular da VT de Campo Limpo Paulista) e Adelina Maria do Prado Ferreira (titular da VT de Avaré), que se revezaram como docentes nas dez edições do curso, ministraram juntas os trabalhos. As atividades também contaram com a participação do juiz auxiliar da Presidência da Corte Levi Rosa Tomé e da juíza auxiliar da Corregedoria Regional Lúcia Zimmermann, numa "roda dialógica" com os gestores. Participou ainda dessa etapa o secretário da Corregedoria, Vlademir Nei Suato.

Para a juíza Adelina Ferreira, o curso foi uma grande oportunidade de aprendizado e enriquecimento pessoal e profissional. Já a juíza Larissa Carotta destacou que o trabalho com a Ejud lhe proporcionou conhecer mais sobre seus próprios métodos de gestão. Segundo a magistrada, que atua desde 1993 no Regional, a "gestão é uma preocupação moderna para os juízes, que até pouco tempo atrás se dedicavam quase que exclusivamente às sentenças e aos despachos".

No segundo dia

 

Na terça-feira (5/12), os 19 gestores e 17 juízes titulares participaram em conjunto da atividade "A realidade em jogo", conduzida pelo professor Marcello Danucalov. No mesmo dia, 31 juízes do trabalho substitutos participaram, também na Escola Judicial, do Seminário Regional "Integrando papéis na construção de novos cenários", conduzido pelo juiz aposentado Carlos Alberto Lontra, que destacou tópicos como cultura e competências organizacionais, liderança, gestão de conflitos e comunicação.

No terceiro dia

Na quarta-feira (6/12), em continuidade ao mesmo seminário, juízes titulares e substitutos participaram em conjunto das atividades, conduzidas pelo juiz Lontra e também pela psicóloga Daniela Régio Lontra, com foco na "integração, no comportamento assertivo por meio de comunicação eficaz e na busca de soluções dos conflitos".

A assessora da Escola Judicial, Lara de Paula Jorge, afirmou que, este ano, o curso teve como objetivo tentar uma aproximação maior e mais eficaz entre servidores, juízes titulares e substitutos. "Foi uma maratona bem-sucedida."

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Comunicação Social