Mutirão realizado pela Vice-Presidência Judicial (VPJ) do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região garantiu o pagamento de R$ 1,33 milhão a trabalhadores com processos pendentes de análise de admissibilidade de recurso de revista. Durante os dias 27 e 28 de fevereiro e 1º de março, na sede do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 2º grau do TRT-15 (Cejusc-JT de 2º grau), em Campinas, equipes de três unidades do Tribunal se reuniram para realizar 74 audiências. Dessas, 22 terminaram em acordo, equivalente a 30% do total.

Coordenado pelo vice-presidente judicial do TRT-15, desembargador Edmundo Fraga Lopes, as ações contaram com a participação da juíza responsável pelo Cejusc-JT de 2º grau, Kathleen Mecchi Zarins Stamato, do juiz auxiliar da VPJ, Renato Henry Sant'Anna, e da juíza titular da Vara do Trabalho de Porto Ferreira, Rosana Alves Siscari. Além deles, o mutirão também reuniu equipes de três unidades do Tribunal: VPJ, Cejusc de 2º grau e gabinete do desembargador Edmundo.

"Com a realização periódica de mutirões no âmbito do projeto ConciliaRR (Conciliação em Recursos de Revista), estamos superando o estigma de que processos em recurso de revista são difíceis ou impossíveis de conciliar", afirma o vice-presidente judicial do TRT-15, Edmundo Lopes. Ele explica que, mesmo nos processos em que não há acordo, os litígios avançam para um desfecho mais célere. "Nesses casos, é feita a imediata análise de admissibilidade ou não do recurso", destaca.

Novas datas

Outros dois mutirões já têm data marcada, com a ida, pela primeira vez, da equipe do projeto ConciliaRR a outros municípios do interior de São Paulo, fora da sede do TRT-15. No dia 23 de março, serão realizadas 60 audiências no CEJUSC de Bauru, com processos da região. Já no dia 13 de abril, o CEJUSC de Ribeirão Preto recebe o mutirão do projeto ConciliaRR, também com 60 audiências pautadas.