Magistrados e servidores participam do Curso de Gestão de Gabinetes, ministrado pelo desembargador Zapata Marques

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A segunda turma formada por quatro magistrados e 40 servidores participou, nesta quinta-feira, 28/3, no auditório I da Escola Judicial, do curso de gestão de gabinete, ministrado pelo desembargador Claudinei Zapata Marques. Desta vez, prestigiaram o curso a diretora da Ejud, a desembargadora Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa e os desembargadores José Pitas e Thelma Helena Monteiro de Toledo Vieira, além do juiz convocado João Batista da Silva. Todos os 40 servidores trabalham no gabinete dos respectivos magistrados.

"Construir o gabinete ideal" é a proposta original do curso, que tem duração de quatro horas e abordagem de temas relacionados à gestão em diferentes aspectos (gabinete, processos e pessoas, processos de trabalho e desempenho), além de uma exposição inspirada na obra do escritor norte-americano Stephen Covey, "Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes".

O desembargador Claudinei Zapata afirmou de início que o principal objetivo do curso não é ensinar, mas compartilhar um projeto que deu certo em seu gabinete, e que vem sendo desenvolvido ali desde 2016, quando seu estoque chegou a quase 600 processos, numa situação "inédita". A partir de agosto de 2016, com a implantação de seu projeto chamado de "Gabinete Ideal", os números só caíram (351 processos em setembro, 283 em outubro, 207 em novembro, 154 em dezembro até o atual estoque médio de 25 processos). Segundo o desembargador Zapata, "não existe mágica, mas gestão". O próprio magistrado confessou que precisou mudar seus paradigmas de como encarava antes seu trabalho como gestor, e atribuiu à implantação de seu projeto o sucesso que envolve ao mesmo tempo a solução dos processos em tempo razoável, a mudança da cultura organizacional e a melhoria da qualidade de vida do grupo.

A construção do gabinete ideal passa, antes de tudo, segundo o desembargador Zapata, pelo diagnóstico dos problemas que envolvem a equipe de servidores e os fluxos do trabalho, depois pela adoção de uma comunicação estratégica que inspire o alinhamento organizacional com o mapeamento e redesenho dos processos de trabalho do gabinete e, por fim, pela governança, na qual o desembargador é o gerente do projeto e seus servidores os gestores.

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Comunicação Social