Com 1.140 inscritos, número jamais alcançado por outro evento promovido pela Corte, foi aberto hoje, 14/6, o 7º Congresso Nacional de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho do TRT da 15ª Região, na Casa de Campo do The Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas. Além do presidente do Tribunal, juiz Luiz Carlos de Araújo, e de seu colega Lorival Ferreira dos Santos, presidente da Comissão Organizadora do Congresso, a Mesa de Abertura foi composta pelas seguintes autoridades: a juíza Irene Araium Luz, da 4ª Turma do TRT; o juiz aposentado do TRT da 9ª Região (PR) Manoel Antonio Teixeira Filho; a presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV), juíza Ana Paula Pellegrina Lockmann; o subdelegado do Trabalho em Campinas, Sebastião de Jesus da Silva, representando o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; a procuradora-chefe em exercício da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, Eleonora Bordini Coca; o procurador seccional da União em Campinas, Paulo Soares Hungria Neto; a vereadora Terezinha de Carvalho, representando a Câmara Municipal; o advogado Estêvão Mallet, representando o presidente da Seção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Flávio Borges D’Urso; e a presidente da Subseção Campinas da OAB, Tereza Nascimento Rocha Dóro.

O TRT manifestou sua gratidão aos patrocinadores principais do Congresso, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que possibilitaram a realização do encontro. As duas instituições foram representadas na Mesa de Abertura, respectivamente, pelo gerente regional de Varejo em Campinas, Edson Pascoal Cardoso, e pelo superintendente regional, Isaac Samuel dos Reis. Também patrocinaram o evento o Banco Bradesco, a Companhia Vale do Rio Doce e o HSBC Bank Brasil, aos quais o Tribunal também expressou seu agradecimento. Foram citados ainda a Amatra XV, "pelo importante apoio institucional", e a Editora LTR e a Lacier Livraria Jurídica, pelo suporte concedido ao Congresso.

Em breve discurso, o juiz Luiz Carlos de Araújo externou sua alegria pela adesão "numericamente expressiva e intelectualmente distinta". O magistrado destacou a importância do encontro para a geração de conhecimento "a favor de uma intrincada teia de relações sociais, que transita pela informalidade do trabalho, pelo excesso tributário incidente sobre empresários e trabalhadores, pelas intempéries para se manter uma pequena ou média atividade econômica, pelo desemprego em si e pelo recorrente pensamento neoliberal da flexibilização das leis trabalhistas".

Para o presidente do TRT, o Congresso é uma oportunidade para a Justiça do Trabalho refletir sobre temas de relevância nacional que exigem um posicionamento jurídico "que reafirme a cidadania, a valorização da pessoa humana, o resguardo de direitos e garantias fundamentais, valores que sempre aparentam angustiante conflito com os interesses do ente abstrato ‘mercado’". No entendimento do juiz Araújo, após debater essas questões, os participantes do encontro - magistrados, procuradores, advogados, servidores, estudantes, empregadores, sindicalistas e trabalhadores em geral - poderão contribuir mais decisivamente na formação de uma sociedade menos injusta, menos desigual.