Corregedora Regional faz balanço de primeiros meses de atividade

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À frente da Corregedoria Regional da 15ª há cerca de seis meses, a juíza Fany Fajerstein faz um balanço positivo da atuação do órgão nesse período. Desde o início do ano, foram correicionadas mais de 30 unidades de 1º grau. O trabalho, que demandou o percurso de alguns milhares de quilômetros pela equipe da Corregedoria, está sendo desenvolvido ao longo de várias regiões do Estado de São Paulo. Dizendo-se satisfeita, a magistrada se emocionou ao lembrar que exerceu a magistratura por 18 anos na primeira instância. “Me faz lembrar o que eu era antigamente”.

A Corregedora enfatiza que sua longa experiência nas antigas Juntas de Conciliação e Julgamento (atuais Varas trabalhistas) está sendo muito proveitosa na atividade que desempenha atualmente. “Assim consigo entender melhor os problemas da primeira instância”. Ela também faz questão de destacar o apoio que tem recebido de seus colaboradores, em especial do Corregedor Auxiliar, juiz José Antonio Pancotti.

Segundo a juíza Fany, os principais problemas que encontrou durante as correições estão mais relacionados à falta de pessoal e à estrutura deficiente em alguns prédios do Judiciário Trabalhista. Ainda assim, a magistrada destaca a qualidade do trabalho desenvolvido por juízes e servidores nas unidades correicionadas. “Em alguns casos, os considero verdadeiros heróis, com uma carga de trabalho muito grande. Tenho sentido a grande maioria dos juízes e servidores tentando fazer o máximo; a maioria é muito boa”, enfatiza.

Ela também lembra que alguns problemas relacionados ao volume de trabalho estão ligados a características de cada região. A juíza destacou o empenho dos magistrados em municípios cuja atividade econômica é baseada na cultura da cana, por exemplo. Nessas localidades, diz, os magistrados trabalham com grande afinco para dar solução aos problemas, uma vez que os trabalhadores dos canaviais têm que receber o que lhes é de direito, com certa rapidez, pois é comum, depois da safra, terem de voltar às suas regiões de origem.

A Corregedora também afirma que estão sendo muito proveitosos e gratificantes os encontros com as partes e advogados, durante as correições. Ela recorda que nem sempre são feitas cobranças ou reclamações. “Muitas vezes são feitos elogios pela atuação das Varas Trabalhistas, e ficamos muito felizes em saber do prestígio da Justiça do Trabalho em muitas dessas localidades”.

A magistrada destacou o pronto atendimento do presidente do TRT, juiz Luiz Carlos de Araújo, aos convites para conduzir uma reunião com juízes e diretores de unidades de 1° grau, quando das correições nos maiores fóruns. Essas ocasiões têm proporcionado o encontro do magistrado com juízes de vários municípios próximos das unidades correicionadas. O último desses encontros aconteceu no dia 29 de maio, em São José dos Campos.

Nessas ocasiões, o juiz Luiz Carlos desenvolve um trabalho de intercâmbio com os magistrados de 1ª instância, discutindo caminhos para atender da melhor forma possível ao jurisdicionado. “A presença do nosso presidente tem sido muito ativa”, sentencia a corregedora, ao destacar o empenho da Presidência do TRT em solucionar os problemas mais urgentes.

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Comunicação Social