Após tentativa de conciliação na tarde de ontem (04/12), os guardas municipais de Paulínia, na Região Metropolitana de Campinas, concordaram em retornar ao trabalho no primeiro turno de hoje. O avanço foi obtido a partir de pedido da juíza Elency Pereira Neves, relatora do Dissídio Coletivo de Greve, ao Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal.

O processo será julgado na próxima quarta-feira (12/12), em sessão ordinária da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que tem sede em Campinas. A audiência contou com a participação do presidente do TRT, juiz Luiz Carlos de Araújo, que iniciou a mediação há cerca de dez dias, quando concedeu liminar determinando que fossem mantidos pelo menos 50% do efetivo da Guarda nas ruas.

Os trabalhadores reivindicam da administração de Paulínia a elaboração de estatuto específico para a instituição. Com isso seriam criadas uma corregedoria e uma ouvidoria. Também, segundo o sindicato, proporcionaria a regularização do porte de armas dos guardas, o qual, alega a entidade,  estaria em situação irregular. O termo produzido ao final da audiência de ontem recebeu o selo da Semana Nacional da Conciliação.