Desembargadora Olga Aida Gomieri recebe o prêmio Excelência Mulher 2009
A desembargadora Olga Aida Joaquim Gomieri, presidente da 6ª Turma e da 12ª Câmara do TRT, recebeu na noite do dia 12 de março o Prêmio Excelência Mulher 2009, concedido pela Fraternidade Aliança Aca Laurência, em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). A homenagem, comemorativa ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é um reconhecimento a profissionais que têm se destacado em suas áreas de atuação.
A cerimônia de entrega do prêmio, realizada na Casa da Fazenda do Morumbi, na capital paulista, foi prestigiada por várias autoridades regionais e municipais, entre elas a vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
Em seu discurso, a homenageada ressaltou a relevância de se destinar uma data no calendário mundial para “destacar a importância da mulher no contexto social, brindar as suas conquistas e avanços e vislumbrar dias de mais igualdade e respeito à sua condição”. Segundo a desembargadora, “embora se reconheça, em nossos tempos, um esforço para tentar minimizar e até mesmo abolir definitivamente o preconceito e a desvalorização da condição feminina, não podemos descuidar, pois ainda verificamos que a mulher sofre violência doméstica, imposição de jornadas excessivas de trabalho, desvantagens na carreira profissional, falta de isonomia salarial, além de outros preconceitos de toda ordem, muitas vezes imperceptíveis numa visão panorâmica e que escapam das estatísticas”.
Olga Gomieri ressaltou ainda os avanços nesse sentido verificados na Justiça do Trabalho, onde quase 50% dos juízes de primeira instância são mulheres, porcentagem que cai para 30% a 40% na segunda instância. “No Tribunal Superior do Trabalho, neste ano de 2009, já existem 5 mulheres entre 27 ministros. No TRT da 15ª Região, do qual sou desembargadora, têm lugar 11 mulheres, entre 36 desembargadores. A proporção é, pois, de cerca de 30% de mulheres. Sem dúvida, um grande avanço”, complementou a magistrada, para quem a lei deveria assegurar a igualdade de homens e mulheres na composição dos tribunais.
Por Patricia Sousa
- 10 visualizações