Fórum Trabalhista de São José do Rio Preto suspende atendimento normal
Suspensão se deve à mudança para o novo prédio. Audiências da Semana de Conciliação, de 18 a 22 de maio, estão mantidas, e atendimento a casos urgentes também não será suspenso
As quatro Varas do Trabalho (VTs) e o Serviço de Distribuição dos Feitos do Fórum Trabalhista (FT) de São José do Rio Preto estão com suas atividades normais suspensas a partir de hoje, 18 de maio. A suspensão vai até 5 de junho, sexta-feira, quando será inaugurada, a partir das 11 h, a sede própria do Fórum, na avenida José Munia, 5.500, esquina com a Rua Roberto Mange, no bairro Chácara Municipal. Na segunda, 8/6, as atividades já estarão normalizadas.
Apesar da suspensão, as audiências agendadas para esta semana – 18 a 22 de maio – serão realizadas normalmente, como parte da Semana de Conciliação em Homenagem ao Dia do Trabalho, que o TRT está promovendo em todas as Varas da 15ª Região e no próprio Tribunal. O atendimento aos casos urgentes também está mantido durante todo o período de interrupção das atividades normais.
Espaço, acessibilidade e economia
A inauguração da sede própria contará com a presença do presidente do TRT da 15ª Região, desembargador federal do trabalho Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva, e da diretora do FT, juíza Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, entre outras autoridades. O prédio trará mais espaço e melhores condições de trabalho a juízes, servidores, advogados, trabalhadores, empregadores e demais pessoas que freqüentam a Justiça do Trabalho na cidade. Serão dois pavimentos, totalizando cerca de 3.570 metros quadrados, área mais de 40% superior às instalações atuais, na Avenida Juscelino Kubistschek, 1.020, que atingem 2.527 metros quadrados.
Além disso, o novo prédio foi projetado de forma a permitir uma futura expansão, com a construção de mais um pavimento. Dessa forma, caso sejam criadas mais varas trabalhistas para a cidade, será possível instalá-las sem a necessidade de outra mudança. Ampliado, o FT de São José do Rio Preto comportaria mais duas varas. A sede própria significará ainda economia para os cofres da União. Hoje, o Fórum funciona num prédio alugado pelo TRT, ao custo de R$ 23 mil mensais, ou R$ 276 mil por ano.
Juntamente com as Varas e o Serviço de Distribuição dos Feitos, o edifício abrigará a Central de Mandados, o Serviço de Saúde e o Arquivo. O Fórum será equipado de forma a atender corretamente as pessoas portadoras de necessidades especiais, com banheiros adaptados e elevadores. Também houve uma preocupação ecológica no projeto: o prédio é dotado de um sistema de reutilização da água da chuva. Captada nas lajes, a chuva será armazenada numa caixa d'água subterrânea e bombeada para um reservatório no alto do edifício, para ser usada, por exemplo, nas descargas dos sanitários.
A jurisdição do Fórum abrange também outros 14 municípios: Uchoa, Neves Paulista, Paulo de Faria, Bady Bassitt, Jaci, Palestina, Onda Verde, Nova Granada, Guapiaçu, Cedral, Mirassol, Ipiguá, Potirendaba e Orindiuva.
Por Luiz Manoel Guimarães
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