Magistrados fazem visita técnica a usina de cana e refinaria de petróleo

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Nesta segunda-feira, 1º de junho, 18 magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região fazem uma visita técnica à Refinaria de Paulínia (Replan). Da comitiva fazem parte o presidente do TRT, desembargador Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva, e seus colegas de Corte Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, vice-presidente judicial, e Lorival Ferreira dos Santos, diretor da Escola da Magistratura da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Ematra XV), além de 15 juízes substitutos que estão em processo de vitaliciamento.

Ocupando uma área de 9,1 quilômetros quadrados, a Replan produz diesel, gasolina, GLP, nafta, querosene, coque e asfalto. Sua capacidade instalada é de 365 mil barris de petróleo por dia. A refinaria começou a operar em fevereiro de 1972.

Outros 15 juízes substitutos também em processo de vitaliciamento irão à Usina Costa Pinto, unidade do grupo Cosan S.A, em Piracicaba. Eles estarão acompanhados do vice-presidente administrativo do TRT, desembargador Luiz Antonio Lazarim, que foi cortador de cana antes de iniciar sua carreira jurídica. Fundada em 1936, a usina tem capacidade para produzir diariamente 41.500 sacas de açúcar e 1.250 metros cúbicos de etanol.

Contato com a realidade

Segundo o diretor da Ematra XV, as visitas têm o objetivo de proporcionar aos magistrados conhecer pessoalmente a realidade de dois dos principais setores da economia brasileira, incluindo o dia-a-dia vivido pelos profissionais que neles atuam. "Atividades assim contribuem para que o magistrado adquira subsídios fundamentais ao seu ofício de julgador", avalia o desembargador Lorival.

As visitas fazem parte da 1ª Semana Temática, evento que a Escola da Magistratura realizará de 1º a 5 de junho, como parte da formação necessária ao vitaliciamento dos juízes substitutos. A programação da Semana inclui ainda a participação do corregedor regional, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, entre outros magistrados. Serão debatidos temas como ações coletivas e direito sindical. (Com informações da Petrobras e do grupo Cosan)

Por Luiz Manoel Guimarães

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