Presidente do TRT assina ato que elimina o uso de papel clorado na 15ª
O presidente do TRT da 15ª Região, desembargador federal do trabalho Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva, assinou hoje (26/5) na sede da Corte um ato que regulamenta o padrão e o uso do papel em todo o Regional. Com a medida, toda a impressão de decisões, votos, acórdãos, certidões, correspondências e documentos endereçados ao público em geral será feita em papel não clorado, no formato A4. A medida, que será implementada quando acabarem os estoques atuais do insumo, também será adotada nas demais rotinas e serviços que exijam impressão. A solenidade de hoje marcou ainda o lançamento de uma campanha propondo que cada pessoa utilize apenas um copo descartável de plástico por dia para beber água.
Também compareceu à cerimônia o desembargador Luiz Roberto Nunes, da 1ª Câmara do Tribunal, designado pelo presidente da Corte para ser o magistrado responsável pelo acompanhamento dos trabalhos da Comissão Ambiental do TRT. Estiveram presentes ainda os juízes auxiliares Edison dos Santos Pelegrini (Presidência) e Claudinei Sapata Marques (Vice-Presidência Administrativa), a juíza Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, diretora do Fórum Trabalhista de São José do Rio Preto, e o juiz Wilton Borba Canicoba, titular da 3ª Vara do Trabalho de Campinas, além do diretor-geral de Coordenação Administrativa do Tribunal, Evandro Luiz Michelon, do secretário-geral da Presidência, Nivaldo Dóro Júnior, e da procuradora Renata Coelho Vieira, representando o Ministério Público do Trabalho (MPT). Pela Comissão Ambiental do TRT, que recomendou a adoção dos procedimentos agora oficializados, compareceram sua presidente, Regina Célia Ramires Chiminazzo, diretora da Secretaria Judiciária do Tribunal, e a diretora Administrativa do TRT, Adriana Martorano Amaral Corchetti, assim como o assistente-chefe do Setor de Multimídia, Pedro Luiz Borges Júnior, e o diretor do Serviço de Controle Interno, Marco Antônio Fernandes (os dois últimos são suplentes na Comissão).
O ato assinado hoje já foi impresso no novo papel não clorado. Na oportunidade, o desembargador Sotero ressaltou a importância de atitudes que preservem o meio ambiente para as futuras gerações. Ele enalteceu os esforços de todos os que estão dando a sua cota de contribuição para a preservação ambiental na 15ª. O desembargador Nunes, por sua vez, destacou que a assinatura do ato pelo presidente torna obrigatório na 15ª o que já era recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A entidade, em sua recomendação nº 11, preconiza tanto o uso do papel reciclado como o aproveitamento de frente e verso nas folhas impressas. "Esse é o primeiro passo para o uso mais racional do papel na 15ª Região", destacou Nunes.
Segundo especialistas em sustentabiliade ambiental, o processo de fabricação do papel clorado contribui para a descarga de substâncias altamente tóxicas no meio ambiente. Já a utilização do equivalente reciclado traz benefícios socioambientais, uma vez que o produto é composto de aparas (restos recortados) adquiridas diretamente de cooperativas de catadores de recicláveis.
O ato prevê também que todo o papel descartado em unidades jurisdicionais e administrativas da Justiça do Trabalho da 15ª seja destinado preferencialmente à reciclagem. Determina ainda, entre outros itens, que seja dada preferência ao uso de correio eletrônico para o envio de comunicações internas, evitando-se, assim, impressões desnecessárias.
Por José Francisco Turco
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