Começaram nesta segunda-feira, 7 de dezembro, no SESI da Avenida Amoreiras, 450, em Campinas, as rodadas extraordinárias de audiências que as Justiças do Trabalho e Federal estão realizando como parte da Semana Nacional de Conciliação. Foram agendadas 125 audiências trabalhistas para o período do esforço concentrado. Da Justiça Federal, serão aproximadamente 300, tratando de contratos de financiamento de imóveis com a Caixa Econômica Federal, crédito rotativo, cartões de crédito e financiamento estudantil.

Os trabalhos foram abertos com uma solenidade informal, da qual participaram o vice-presidente judicial do TRT da 15ª Região, desembargador Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, o diretor da Subseção de Campinas da Justiça Federal, juiz Valdeci dos Santos, o diretor do Departamento Regional da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rui Rabelo, e o diretor do SESI Amoreiras, Francisco Marcondes de Almeida Netto, entre outras autoridades. Tanto o desembargador Zanella quanto o juiz Valdeci ressaltaram a participação do SESI no evento, “que foi concebido com o pensamento de ser mais uma oportunidade de o jurisdicionado solucionar seu processo pela via do acordo, assim como para ser uma ferramenta fomentadora da cultura da conciliação”, conforme destacou o vice-presidente judicial do TRT.

As audiências no SESI serão realizadas até a sexta-feira, 11 – com exceção da terça, 8, feriado em Campinas –, das 12h30 às 16h30. No primeiro dia, as pautas da Justiça do Trabalho foram presididas pelos juízes Ricardo Antonio de Plato, Maria Inês Corrêa de Cerqueira Cesar Targa, Ana Paula Pellegrina Lockmann e Olga Regiane Pilegis. Também em Campinas a Justiça Trabalhista programou outras 280 audiências nas 12 Varas do Trabalho da cidade, na Avenida Norte-Sul, e 139 no TRT, em processos que aguardam julgamento de recurso. Em toda a 15ª estão marcadas 4.244 audiências no mutirão.

Esta é a quarta edição da Semana Nacional de Conciliação, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O lema desta vez é “Conciliação. Com ela todo mundo ganha. Ganha o cidadão. Ganha a Justiça. Ganha o País”.

Por Luiz Manoel Guimarães