Juízas da 15ª Região visitam escola de Jarinu e se emocionam com a recepção dos alunos

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Visita foi uma retribuição à vinda dos pequenos estudantes do Ensino Fundamental ao TRT, em agosto deste ano

Texto e fotos: Flávio Basilio, coordenador de Comunicação da Prefeitura de Jarinu

Colaborou Luiz Manoel Guimarães

Certamente a tarde da sexta-feira (26), ficará na memória dos pequeninos e dos mais adultos, da EMEF Prof. Dirney José Rossi, na Vila Nova Trieste. “Uma tarde inesquecível”, como relataram alguns alunos.

Diante de inúmeras citações e adjetivos, destaca-se a emoção vivida durante a visita pelas juízas Maria Inês Corrêa de Cerqueira Cesar Targa e Adriene Sidnei de Moura David Diamantino, titulares, respectivamente, da 2ª Vara do Trabalho (VT) de Paulínia e da 2ª VT de Piracicaba. Adriene é também coordenadora do projeto “Trabalho, Justiça e Cidadania”, da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

O objetivo da visita à Rede Municipal de Ensino foi retribuir a vinda dos alunos ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, em Campinas. As magistradas também quiseram conferir se o trabalho sobre cidadania, com base na cartilha “Justiça e Cidadania”, estava sendo desenvolvido pela escola.

Ao fazer uso da palavra, Lígia Wild, secretária municipal de Educação e Cultura, disse não estar surpresa, pois conhece o potencial das escolas da rede municipal. “Teremos aqui uma apresentação singela e genuína. Estou emocionada com esse momento relevante para a Educação de Jarinu. Um espetáculo e uma lição de cidadania.”

Na opinião da prefeita de Jarinu, Fátima Lorencini, o trabalho desenvolvido pelos professores, pela direção e pela coordenadora da escola não poderia resultar em outra coisa a não ser na ilustre visita. “Fico orgulhosa de tê-las em nosso município e desde já deixo o convite para retornarem mais vezes, principalmente pelo trabalho que vêm desenvolvendo nas escolas”.

Quando começaram as apresentações, as juízas ficaram emocionadas, em especial a Maria Inês Targa, que não conseguia conter as lágrimas, ao ver os alunos do 4º ano “D”, do Ensino Italiano, cantando a música Aquarello, tradução de Aquarela, de Toquinho, emocionando a todos. Segundo a coordenadora Priscila Salaverry, “os alunos quiseram mostrar que, com um simples lápis de cor e uma folha em branco, podemos colorir o mundo e transformar o ambiente em que vivemos”.

Para mostrar que haviam aprendido tudo o que as juízas ensinaram em Campinas, os alunos apresentaram cartazes retratando a Cartilha do Trabalhador e a Cartilha da Justiça, além de uma encenação teatral, permitindo aos espectadores conhecer mais o potencial das crianças, que mostraram, com clareza, o que acontece com quem não vai à escola: acabam no mundo marginalizado e do crime.

“Como coordenadora do projeto da Anamatra, sinto-me honrada e orgulhosa por saber que os alunos estão sendo multiplicadores do conhecimento. Quando digo multiplicadores é porque eles estão mostrando, aqui, o que aprenderam e estão repassando para os demais colegas de classe e para todos os presentes”, afirmou Adriene.

Já Maria Inês Targa disse que o fruto do trabalho, quando é bem cuidado, culmina em ótimos resultados. “A sementinha que plantamos em agosto resultou nesse belo espetáculo. Espero que todos possam transmitir o conhecimento adquirido. Afinal, criança não trabalha, criança dá trabalho, criança estuda. A retribuição pelo nosso trabalho está sendo aqui, nesta escola que nos acolheu de forma simples, porém sendo multiplicadores da Cidadania”.

Para finalizar, as magistradas entregaram aos representantes de cada grupo de alunos e dos professores medalhas da Anamatra, como premiação pelo bom desempenho das atividades.

Na ocasião, também estiveram presentes a supervisora das Escolas Municipais de Jarinu, Neila Zambotto Bizarro, e o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, João Batista Pereira. A cidade fica a cerca de 50 quilômetros de Campinas.

 

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Comunicação Social