Planejamento Estratégico proporciona gestão mais competente

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Por Ademar Lopes Junior

O Plano Estratégico Plurianual (2010-2014) aprovado pelo Pleno do TRT da 15ª Região em dezembro do ano passado ainda está em fase de implantação. O próprio Vice-Presidente Administrativo, Luiz Antonio Lazarim, iniciou em junho deste ano uma série de encontros com magistrados de todo o Regional, divulgando, entre outros assuntos, as vantagens que o Plano poderá trazer, no futuro, a toda a Justiça do Trabalho na 15ª.

O Plano

O Plano Estratégico pode ser entendido basicamente como um conjunto coerente de grandes prioridades e de decisões que orientam, no longo prazo, o desenvolvimento e a construção do futuro de uma organização. É um caminho que a instituição escolhe, mesmo sob condições de incerteza, para evoluir de uma situação real para uma situação desejada. O Plano Estratégico abrange todas as atividades críticas de uma instituição, criando aí senso de unidade, direção e propósito, assim como facilitando as mudanças necessárias induzidas por seu ambiente.

A palavra de ordem do Planejamento é "mais com menos", o que significa, trocando em miúdos, o incremento das novas ações operacionais como forma de melhorar o resultado. No caso do TRT, por exemplo, essa melhoria dos recursos físicos e tecnológicos, e a capacitação dos Servidores e Magistrados diminuem o volume de trabalho sobre determinadas tarefas. Para se entender o que isso significa, é só pensar na rotina de trabalho de um servidor de Secretaria. Atualmente, todos os procedimentos são feitos com a ajuda do computador. O servidor executa hoje menos procedimentos (ou procedimentos menos trabalhosos) para obter o mesmo resultado ou resultado melhor que na época em que era utilizada a máquina de escrever.

As contribuições do Plano Estratégico

Atualmente, quando se fala em Plano Estratégico, não se pode deixar de dar importância à noção de parceiros (Conselhos, fornecedores, Governo, jurisdicionados, magistrados, servidores, terceirizados) como elementos de interesse estratégico. De modo geral, parceiros, em gestão estratégica, são todos que, direta ou indiretamente, atuam na organização, recebendo tanto os benefícios quanto o impacto de seu desempenho. A preocupação com os parceiros é extremamente útil para colocar a questão dos interesses estratégicos centrais da instituição em uma perspectiva apropriada.

Vantagens e limitações

Já estão claras a utilidade e a conveniência do Planejamento Estratégico para uma gestão competente nas instituições públicas, especialmente na administração direta.

É fundamental que se tenha em mente, porém, ao se iniciar a execução de um Plano Estratégico, diferenciar o que é funcionamento padrão da instituição (sua base operacional) do objetivo comum do Plano. No Regional, por exemplo, julgar processos, atender advogados, fornecer informações são atividades operacionais e não compõem o Planejamento Estratégico. Este intervém nesses procedimentos apenas para torná-los mais eficientes.

Planejamento estratégico não pode ser manejado como ferramenta para exigir maior produtividade das pessoas envolvidas na sua execução. Deve ser implantado e executado buscando alcançar a visão de futuro e objetivos da instituição com mudanças de rotinas que implementem a racionalização dos serviços e um melhor ambiente de trabalho, fatores que certamente influirão na produtividade, celeridade e qualidade dos serviços oferecidos a sociedade.

Saber quais são as metas e objetivos do Plano Estratégico é fator indispensável para o sucesso do Plano.

Unidade Responsável:
Comunicação Social