Por Luiz Manoel Guimarães

Foi realizado em Belém (PA), de 13 a 15 de outubro, o V Fórum Nacional em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho, com a participação da presidente da 1ª Turma do TRT da 15ª Região, desembargadora Tereza Aparecida Asta Gemignani, que representou a Corte no evento. A magistrada proferiu a palestra “A preservação da memória da Justiça do Trabalho no Brasil – da menoridade à emancipação”.

Promovido pela Escola Judicial do TRT da 8ª Região (PA e AP), o encontrou reuniu representantes de Tribunais do Trabalho de todo o País e de órgãos locais e nacionais que cuidam da preservação e divulgação da memória. Na ocasião, a desembargadora Tereza Asta foi reeleita e reempossada diretora regional do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho. Por sua vez, o vice-presidente judicial do TRT da 15ª, desembargador Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, foi eleito membro do Conselho Fiscal da entidade. “A atuação do Fórum está voltada para atividades de preservação do acervo documental que guarda a memória da Justiça do Trabalho e se reveste de inequívoco valor não só jurídico, mas também histórico, político e sociológico para o estudo das instituições brasileiras”, esclareceu a magistrada.

Papel estratégico

Em sua quinta edição, o evento debateu temas como “O papel estratégico da gestão documental na preservação da memória do trabalho”, num painel que contou com a participação do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Jorge Hélio Chaves de Oliveira, da coordenadora da Gestão Documental do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ana Rosa de Sá Barreto, e do diretor-geral do Arquivo Nacional e presidente do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), Jaime Antunes da Silva. Já a diretora técnica do Departamento de Gestão do Sistema de Arquivos de São Paulo, Ieda Pimenta Bernardes, o doutor em Ciência da Informação Mário Furlanetto Neto e a especialista em Organização e Administração de Arquivos Históricos pela OEA Helena Andrade da Silveira falaram sobre “Avaliação de documentos como instrumento de preservação da memória”.

A programação incluiu também cinco Oficinas de Trabalho, sobre os temas “Desafios da avaliação documental de autos findos: perspectivas no Judiciário brasileiro”, “Conservação preventiva”, “Microfilmagem e digitalização”, “Identificação de processos fotográficos” e “Trabalho, Justiça e Direitos: fontes para a pesquisa historiográfica”.