Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho conhece as instalações da Escola Judicial do TRT-15

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Ministro Barros Levenhagen foi diretor da Escola na década de 1990, quando ainda era magistrado da 15ª Região
 

Por Luiz Manoel Guimarães

 

O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Antônio José de Barros Levenhagen, visitou na manhã desta terça-feira, 21 de agosto, juntamente com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Renato Buratto, as instalações da Escola Judicial (EJ) do TRT, a qual ocupa todo o 3º pavimento do edifício-sede do Regional, em Campinas. Eles foram recebidos pelo diretor da Escola, desembargador Samuel Hugo Lima. Também esteve presente o diretor da Secretaria da Corregedoria-Geral, Adlei Cristian Carvalho Pereira.

 

"A Escola está umbilicalmente ligada a V.Exa.", disse o desembargador Buratto, lembrando o fato de o ministro Barros Levenhagen ter sido o segundo diretor da instituição, de 1996 a 1998, quando ainda era magistrado da 15ª. "As escolas judiciais desempenham um papel fundamental não só na formação e aperfeiçoamento dos magistrados, mas também na dos servidores", afirmou Levenhagen, que também dirigiu a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), em Brasília. "Embora não seja atribuição do corregedor-geral, eu faço questão de consignar uma visita à Escola Judicial em todos os Regionais, por ocasião da correição."

 

Atuação de protagonista


 

O ministro deu os parabéns ao presidente do TRT, pelo apoio dado à Escola Judicial, e ao diretor da EJ, pelo trabalho desenvolvido à frente dela. "Toda escola judicial necessita muito do apoio da administração de sua corte, e sei que, aqui na 15ª, esse amparo está garantido", sublinhou o corregedor-geral. "Sem dúvida a Escola Judicial do TRT da 15ª Região goza de um status à altura do trabalho que desenvolve. Prova disso é que, em todos os congressos promovidos pelo Tribunal, é da Escola a competência sobre os aspectos científicos do evento, com a definição dos temas e palestrantes", salientou o desembargador Buratto.

 

Levenhagen também comentou a importância das EJs no momento em que a Justiça do Trabalho brasileira está implantando o Processo Judicial Eletrônico (PJe). "A Justiça Trabalhista está em meio a uma verdadeira revolução, com a implantação do PJe. Nesse contexto, a participação das Escolas Judiciais, preparando magistrados e servidores para o advento da nova tecnologia, é fundamental", preconizou.

 

No gabinete do diretor da EJ, o ministro conversou também com a vice-diretora da Escola, desembargadora Tereza Aparecida Asta Gemignani, e com o juiz José Antonio Ribeiro de Oliveira Silva, titular da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara. A magistrada reforçou ao corregedor-geral a convicção da Direção da Escola no apoio do desembargador Buratto às atividades da instituição. "Quero aproveitar a presença do ministro Levenhagen para agradecer de público ao presidente do Tribunal por todo esse suporte", enfatizou a desembargadora, que presenteou o corregedor-geral com um exemplar da Revista do TRT, publicação semestral editada pela Escola. "Esta é uma edição comemorativa da Revista, ministro, em celebração aos 25 anos do Tribunal, completados em 5 de dezembro passado", destacou Tereza Asta.

 

Levenhagen visitou todas as instalações da EJ, incluindo a secretaria, os três auditórios e a Biblioteca Délio Maranhão, cujo acervo, que pode ser consultado por intermédio do site do TRT, já totaliza cerca de 9.100 títulos de livros e aproximadamente 59 mil artigos de periódicos indexados.

 

Exemplo

 

O corregedor-geral recordou a atuação, na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, do ex-diretor da Escola Judicial do TRT-15, desembargador José Antonio Pancotti, que se aposentou em 10 de maio deste ano. "Ele teve um desempenho excepcional na Enamat, no curso de Administração de Varas do Trabalho, ministrado por meio do ensino a distância. Era um dos maiores entusiastas dessa modalidade de ensino, ferramenta tão importante na agilização e na redução de custos na formação dos magistrados trabalhistas", assinalou o ministro. "O desembargador Pancotti poderia ter se aposentado como vice-corregedor regional, mas preferiu fazê-lo como diretor da Escola Judicial. É um grande exemplo", arrematou o desembargador Samuel.

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