Sessão solene ratifica posse dos desembargadores Escanfella e Eleonora

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Buratto relembrou a trajetória profissional de ambos os desembargadores, que foram nomeados pela presidente Dilma Rousseff em 24 de janeiro deste ano

 

Por Ana Claudia de Siqueira

 

"Dizem que não existe início ou chegada; só existe o caminho". Foi com estas palavras que o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Renato Buratto, saudou os desembargadores Carlos Augusto Escanfella e Eleonora Bordini Coca, durante sessão solene de ratificação de posse dos magistrados, realizada nesta quinta-feira, dia 30 de agosto, no plenário Coqueijo Costa, localizado 1º andar do Edifício sede da Corte.

 

Buratto relembrou a trajetória profissional de ambos os desembargadores, que foram nomeados pela presidente Dilma Rousseff em 24 de janeiro deste ano, ingressando no Tribunal dois dias depois. Segundo o presidente, ambos não chegaram à Egrégia Corte, tampouco iniciaram suas jornadas na Casa, mas trilham "o belo e perene caminho do conhecimento e da ciência jurídica, na perseverante busca do que é certo, do que é correto, do que é direito e do que é justo, esquadrinhando, minuciosamente, aquele que só pode ser compreendido como o caminho do bem".

 

Congratulando toda a comunidade presente, convidados e familiares dos empossandos, Buratto reiterou sinceras homenagens a Escanfella e Eleonora, desejando que ambos conduzam seus passos ao desejado sucesso pessoal e profissional, em direção da Justiça do Trabalho que a sociedade merece e confia.

 Após terem formalmente afirmado o compromisso com a Corte, foi realizada a leitura da ata de ratificação de posse e exercício, com as respectivas assinaturas dos desembargadores Escanfella e Eleonora, que receberam a insígnia do Grande Colar da Ordem do Mérito Judiciário da Justiça do Trabalho da 15ª Região, conforme previsto na Resolução Administrativa nº 4 de 2007.

 

Representando todos os membros da Corte, a desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, saudou os empossandos, fazendo uma breve apresentação de ambos e de suas trajetórias profissionais. "Estamos exultantes e jubilosos em tê-los e acolhê-los nesta Corte e em nossos corações", sentenciou. Com citação de Sonhos de Uma Noite de Verão, do dramaturgo William Shakespeare, Ana Amarylis deixou uma mensagem final aos desembargadores Eleonora e Escanfella. "Nosso trabalho é para sonhadores, sonhadores do quase utópico mundo melhor, mas ainda sim cremos e nessa crença e com esta certeza acolho-os calorosamente em nome de todos e sintam-se, pois, amorosamente abraçados".


Depois de atuar por quase 15 anos no Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, Eleonora ingressou no Tribunal em vaga reservada ao quinto constitucional, assumindo o posto deixado pelo magistrado aposentado Eurico Cruz Neto, seu professor na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em seu discurso de ratificação de posse, a desembargadora externou a imensa satisfação de integrar a Corte, local que freqüentou por mais de duas décadas, de estagiária de Direito às atuações como advogada e procuradora do trabalho. "Toda minha vida profissional esteve concentrada nesta Egrégia Corte, em um contato quase diário com este tribunal. Muitos dos desembargadores que hoje estão aqui lotados eram juízes de primeira instância, cujo trabalho admirava desde aquela época. Seria uma honra agregar esforços com vossas excelências e um grande significado para mim substituir um dos professores mais queridos da PUC", assinalou, elencando os motivos que a levaram a pleitear uma vaga na Corte. Eleonora agradeceu a todos, e de um modo especial aos colegas da Procuradoria, com quem aprendeu lições de vida e de Direito.

Carlos Augusto Escanfella, até então juiz titular da 4ª Vara do Trabalho de São José do Rio Preto e diretor do Fórum Trabalhista do município, foi promovido pelo critério de antiguidade, em vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Carlos Roberto do Amaral Barros. Referindo-se aos ensinamentos bíblicos, Escanfella definiu a expressão honrar. Como o ensinamento, honrar pai e mãe significa respeita-los, assisti-los como eles conosco fizeram na infância. "Me aproprio desta expressão para honrado, amparado assistido, ao mesmo tempo, quero dizer que me empenharei para honrar este nobreza dos ideais da moral e do trabalho. Mais sensível e mais humano.

 

Cerca de 120 pessoas prestigiaram a solenidade. Além do presidente Buratto, compuseram a mesa alta, a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, Catarina Von Zuben, que também representou o procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV), juiz Guilherme Guimarães Feliciano; a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, representando a Presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros, e a Presidência da Academia Paulista de Magistrados Lígia Cristina De Araújo Bisogni; o juiz federal em Campinas, Valdeci dos Santos representando o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Nino Oliveira Toldo; a defensora pública da Defensoria Pública da União em Campinas, Simone de Castro Feres de Melo; o procurador Seccional da União em Campinas, Thiago Simões Domeni, representando o procurador regional da União da 3ª Região, Tércio Issami Tokano, como também a procuradora-geral da União, Hélia Maria de Oliveira Bettero; o juiz coordenador da Associação Paulista de Magistrados na circunscrição de Campinas, Ricardo Hoffmann, representando o presidente da APAMAGIS, desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira; o juiz de Direito da Vara da Infância e da Juventude do Fórum da Comarca de Campinas e coordenador do Núcleo Regional da Escola Paulista da Magistratura, Richard Paulro Pae Kim, também representando diretor da entidade, desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo; major Meira, representando o Comandante da 11ª Brigada de Infantaria Leve, general Thomaz Miguel Mené Ribeiro Paiva; e o conselheiro da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, Luís Célio Pereira de Moraes Filho, que representou também a Presidência do Conselho Federal da OAB.

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