Aberto Seminário de Multiplicadores do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania de Campinas

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Por Ademar Lopes Junior e José Francisco Turco

Teve início na noite desta segunda-feira, 27 de maio, nas dependências do edifício-sede do TRT-15, o 3º Seminário de Formação Continuada de Multiplicadores do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (PTJC) de Campinas. Mais de 100 professores da rede pública municipal de Campinas e educadores de organizações não governamentais ligados à rede CDI (Comitê de Democratização da Informática), estão inscritos para participarem do evento, que vai até quarta-feira (29). A coordenadora do seminário é a juíza do trabalho Cristiane Montenegro Rondelli, titular da 2ª VT de Americana e diretora de Direitos Humanos e Cidadania e coordenadora da Comissão de Trabalho, Justiça e Cidadania, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV).

Além da juíza Cristiane, compuseram a mesa de honra de abertura dos trabalhos, o presidente do TRT da 15ª, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper; o diretor da Escola Judicial da 15ª, desembargador Samuel Hugo Lima; o presidente da Amatra XV, juiz Alessandro Tristão; o representante do Ministério Público do Trabalho na 15ª Região, o procurador Ronaldo Lira; o gerente da Agência Executiva do INSS em Campinas, Odair Cremasco; a representante do CDI, professora Helena White; e a diretora do Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação do Município de Campinas, Helena Lopes de Freitas. Ainda na mesa de honra, foi assinado pelo juiz Alessandro Tristão e pela professora Helena Freitas, um termo de cooperação entre a Amatra XV e a Secretaria de Educação do Município de Campinas, envolvendo as atividades ligadas ao Programa Trabalho, Justiça e Cidadania. Também participaram do evento as magistradas Adriana Custódio Xavier de Camargo, coordenadora em Campinas da Comissão de Trabalho, Justiça e Cidadania da Amatra XV, e Camila Ceroni Scarabelli, além da juíza aposentada Ivani Martins Ferreira Giuliani.

Em seu pronunciamento o juiz Alessandro Tristão destacou que inverteria o protocolo, começando a saudação pelos professores, "verdadeiros atores e principais participantes" da atividade. O presidente da Amatra XV também agradeceu aos desembargadores Cooper e Samuel pelo apoio à iniciativa da entidade representativa dos juízes e pela parceria que está levando ao sucesso o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania. O desembargador Samuel Hugo Lima, por sua vez, destacou que não se admite mais o juiz encastelado e distante do que acontece na comunidade. Segundo ele, o magistrado moderno deve ser um juiz-cidadão, que não julgue apenas de forma fria, mas conhecendo a realidade do que acontece. Nessa linha, defendeu a participação dos magistrados da 15ª em atividades como o PTJC.

O desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper ressaltou em seu pronunciamento que, para ele, as atividades de juiz e de professor "são duas profissões queridas". O presidente do Regional reforçou que foi professor sindicalizado por 19 anos. Cooper também colocou à disposição a estrutura do TRT e das varas do trabalho para que professores e alunos conheçam melhor o Judiciário Trabalhista. Encerrando os discursos, a professora Helena White enfatizou que o Comitê de Democratização da Informática – parceira da Amatra XV no Programa Trabalho, Justiça e Cidadania – desenvolve um trabalho voltado à construção da democracia e à inclusão como ferramentas para um mundo melhor. Para ela, a postura de "cada um em seu quadrado, não constrói a democracia".

Entre as atividades que estão acontecendo durante os três dias do evento, estão a apresentação do Programa de Educação Previdenciária, debates e troca de experiências, entre juízes membros do Ministério Público e do INSS e a realização de oficinas com a Cartilha do Trabalhador, Cartilha do Trabalho Seguro e Saudável, CLT, Constituição Federal e Cartilha da Associação dos Magistrados Brasileiros.

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Comunicação Social