Curso prepara 33 servidores para multiplicar conhecimento do PJe nas unidades em que trabalham

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Por Ademar Lopes Junior

Terminou nesta sexta-feira, 22/2, a segunda fase de implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em unidades de primeira instância do TRT da 15ª Região. Os 33 servidores (diretores de secretaria e assistentes) de 11 cidades do interior paulista que fizeram o curso no Laboratório de Informática da Escola Judicial do TRT-15, em Campinas, no período de 18 a 22 fevereiro, serão agora multiplicadores do conhecimento sobre o PJe em suas respectivas varas do trabalho e serviços de distribuição dos feitos. O curso de 40 horas foi coordenado pela Seção de Capacitação de Servidores (vinculada à Secretaria de Gestão de Pessoas da Corte).

Elena Pucinelli, uma das coordenadoras do curso, afirmou que "a turma se saiu bem, apesar do receio inicial inspirado pelo PJe". O primeiro dos 12 módulos de treinamento, previstos para serem ministrados ainda em 2013, contou com a participação de servidores de diferentes áreas do Tribunal, inclusive de três palestrantes trazidos de varas do trabalho onde o PJe já é uma realidade.

Para o diretor da Seção de Distribuição de Feitos de Piracicaba, Luiz Paolieri, servidor do Regional há 22 anos, o curso serviu para tirar o medo que o PJe inspirava. "O curso foi bom, dinâmico e muito importante, especialmente para a autuação e para a pesquisa de certidões, por exemplo, uma das diversas atividades da distribuição, que ficaram mais ágeis com o PJe".

A diretora da 2ª Vara do Trabalho de Piracicaba, Mara Barosi, com 24 anos dedicados ao Tribunal, confessou que chegou para o curso ainda muito assustada e resistente, mas que, ao longo da semana, foi perdendo "o medo da tela fria" e que, agora, tem uma "relação de encantamento com o PJe", além de se sentir muito motivada e confiante para levar os novos conhecimentos para a sua equipe, que vai receber a implantação da nova ferramenta em abril.

O assistente de diretor de secretaria Cláudio Roberto Ramos, da Vara do Trabalho de São José do Rio Pardo, com oito anos no TRT-15, disse que até fazer o curso em Campinas, seu único contato com o PJe era pelos fóruns, de modo virtual, o que causava muitas dúvidas, por causa da quantidade de informações. Cláudio afirmou que "não conseguia assimilar direito e que achava tudo muito difícil, mas que, com o curso, que foi ótimo, sente mais segurança".

O diretor da Vara do Trabalho de São José do Rio Pardo, Marcelo Bonani, com 18 anos de Tribunal, ressaltou que o PJe é um caminho sem volta para a justiça mas que, ao mesmo tempo, são inegáveis "o ganho de qualidade de vida e o avanço" proporcionados pelo PJe.

 

 

 

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