Desembargador Fernando da Silva Borges participa de curso de Administração Judiciária na Enamat

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Por Patrícia Campos de Sousa

O vice-presidente administrativo do TRT-15, desembargador Fernando da Silva Borges, participou, entre os dias 21 e 24 de maio, do 5º Curso de Formação Continuada em Administração Judiciária de Tribunais Regionais do Trabalho, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) em sua sede, em Brasília. O curso reuniu 35 desembargadores, representantes de 17 regionais.

A iniciativa visa contribuir com a aprendizagem dos magistrados em tópicos especiais indispensáveis ao desenvolvimento de competências necessárias à complexa atividade de administrar Tribunais Regionais do Trabalho. Durante os quatro dias do curso, com carga horária de 26 horas-aula, os desembargadores receberam orientações sobre planejamento estratégico na Justiça do Trabalho; gestão de pessoas: capacitação de servidores e formação profissional de magistrados; gestão orçamentária: Lei de Responsabilidade Fiscal, trâmites orçamentários e execução financeira; gestão de contratos de bens e serviços; comunicação social: imagem da instituição e prática de relacionamento com a mídia; gestão judiciária: implantação do Processo Judicial Eletrônico na Justiça do Trabalho; e a uniformização da jurisprudência nos tribunais.

"A eficiência da Justiça não se alcança sem preparo técnico e sem a consolidação definitiva de uma cultura de gestão estratégica", afirmou o diretor da Enamat, ministro João Oreste Dalazen, na abertura do evento. Ao afirmar a importância do curso, o magistrado ressaltou que até há pouco tempo a administração dos tribunais era exercida muito mais com a tenacidade individual e a intuição do que propriamente com o domínio de áreas do conhecimento como Administração, Economia e Educação. "Reunir todos esses saberes profissionais e apresentá-los de forma didática e proveitosa para os magistrados é uma missão que apenas a Enamat e as Escolas Judiciais podem realizar", frisou Dalazen.

Segundo argumentou o ministro, os melhores parâmetros da moderna administração pública apontam para a urgência de planejar, traçar objetivos claros, estabelecer indicadores consistentes e fixar metas. "Não há outra forma de gestão admissível nesta quadra dos tempos, se aspiramos a construção de uma justiça forte, ágil e habilitada a prestar os serviços que dela necessitam os cidadãos brasileiros, sua única razão de existir", disse ele. (Com informações da Enamat)

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