Por Ademar Lopes Junior

Tomaram posse nesta quinta-feira, 11 de julho, no TRT da 15ª Região, os juízes substitutos Cauê Brambilla da Silva e Ana Paula Sartorelli Brancaccio, ambos originários do TRT da 4ª Região (RS). A solenidade, conduzida pelo presidente do Regional, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, aconteceu no gabinete da Presidência, no 15º andar do edifício-sede da Corte, e reuniu os desembargadores Renato Buratto, presidente do Tribunal na gestão 2010-2012, Samuel Hugo Lima, diretor da Escola Judicial do TRT, Francisco Alberto da Motta Peixotto Giordani, presidente da 6ª Câmara, e Helcio Dantas Lobo Junior, além de familiares dos empossados.

Os novos juízes ocupam, respectivamente, em decorrência de permuta, a vaga dos juízes substitutos Eliseu Cardozo Barcellos e Edenir Barbosa Domingos, conforme decisão proferida em Sessão Administrativa do Órgão Especial do TRT, realizada em 4 de julho passado.

Ambos os juízes que tomaram posse hoje na 15ª ingressaram na magistratura em 19 de dezembro de 2012, no TRT gaúcho. O juiz Cauê Brambilla da Silva, formado em Direito em 2006, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, falou, acompanhado da esposa, da mãe e de uma tia, de sua felicidade de voltar para a família e do orgulho de integrar a 15ª Região. Já a juíza Ana Paula, em seu breve discurso de posse, agradeceu a Deus pelo cargo "de tamanha envergadura", além de também se mostrar feliz pelo retorno ao estado natal. Natural de Sorocaba, a nova juíza formou-se em Direito em 2005, na Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI).

O presidente Cooper salientou a importância da família na vida do juiz: "Ela acompanha todas as conquistas do magistrado". Quebrando o protocolo, convidou os familiares dos novos juízes para falarem. José Eduardo Sartorelli, pai da magistrada Ana Paula, disse que se sente "honrado" com a vitória da filha e ressaltou que a magistratura "é uma profissão para as exceções". Edna Brambilla, mãe do juiz Cauê, também se disse "orgulhosa e feliz pelo filho, por ele abraçar a profissão de magistrado". Ela lembrou que já estava feliz desde dezembro do ano passado, mas que agora, com a volta do filho para mais perto da família, sua felicidade é "ainda maior".

Cooper também ressaltou a nobreza do trabalho do juiz, especialmente pelo fato de "poder fazer a Justiça e ajudar o ser humano". Segundo o desembargador, "o ser humano precisa ser tratado com dignidade, e cada juiz é o cartão de visita do Tribunal".

Por sua vez, o desembargador Samuel Hugo Lima classificou os novos juízes de "oxigênio" para o Tribunal e exaltou a contribuição que eles darão à 15ª.