Espaço Cultural do TRT recebe exposição A Dança da Vida, de Gregory Fink, a partir desta terça

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 Por Patrícia Campos de Sousa

O TRT da 15ª inaugura na próxima terça-feira (19/3), no Espaço Cultural da Corte, a exposição "A Dança da Vida", de Gregory Fink, artista plástico inglês radicado no Brasil desde os 14 anos e reconhecido nacional e internacionalmente. O vernissage terá início às 17 horas e contará com a presença do pintor. A mostra poderá ser visitada gratuitamente pelo público até 19 de abril. O Espaço Cultural fica no 1º andar do edifício-sede do Tribunal, na Rua Barão de Jaguara, 901, no centro de Campinas.

"A Dança da Vida" reúne 52 telas com técnica mista e motivos figurativos, em que se destacam anjos, iogues e bailarinos, representativas de várias fases da produção do artista. Tendo como fonte de inspiração a natureza, a música e demais expressões culturais, a obra de Gregory Fink se destaca pela busca da unidade pictórica dentro da diversidade cultural, uma tentativa de mesclar a espiritualidade afro-brasileira com a oriental.

Quanto às cores, Gregory é fiel ao vermelho intenso, ao dourado e ao azul cobalto, além do branco, que, segundo ele, representa o desejo de paz e silêncio, de introspecção e transcendência. A impressão de ser um trabalho ligado ao divino também se deve ao fato de folhas de ouro e prata serem misturadas à tinta, uma técnica que rendeu ao artista importantes premiações, como o Grande Prêmio Humanitário da França, recebido em 1976, quando praticamente começava sua carreira; o Primeiro Prêmio no Festival dos Três Mundos, na Itália; e a Medalha Ouro no Salão Internacional de Pintura Seregni Brianza, também na Itália. Seus trabalhos foram expostos em museus e galerias nas principais cidades do Brasil e do mundo e integram, entre outros, os acervos da Casa Branca, em Washington, e do Palácio St. James, em Londres.

Gregory Fink começou a pintar ainda adolescente e sua carreira foi impulsionada pela convivência com grandes artistas na galeria de arte de seu pai em São Paulo, a famosa Galeria Chelsea. Entre outros, ele destaca o incentivo recebido da pintora modernista Tarsila do Amaral.

 

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