Estudantes de Campo Limpo Paulista e Campinas são os primeiros a visitarem o TRT em 2013

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Por Ademar Lopes Junior

Cerca de 80 alunos de Direito da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp) e da Faculdade Anhanguera de Campinas (FAC I) visitaram o edifício-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região na tarde desta quarta-feira (20/3). A turma de estudantes da Anhanguera foi acompanhada pela coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica e professora de Direito do Trabalho, Mary Abrantes. Já os alunos da Faccamp foram acompanhados pelo professor de Processo do Trabalho, Saint-Clair Lima e Silva, que também é juiz do trabalho do TRT-15.

No Plenário Ministro Coqueijo Costa, no 1º andar, os alunos receberam as boas-vindas do secretário-geral da Presidência, Paulo Eduardo de Almeida, que contou um pouco da história do Regional, enfatizando o crescimento do Tribunal desde a sua criação, em 1986. O secretário-geral também destacou o fato de o Estado de São Paulo contar com os dois maiores tribunais trabalhistas do País.

Ao juiz auxiliar da Presidência, Jorge Luiz Costa, coube a tarefa de fazer uma exposição aos visitantes sobre o funcionamento do TRT-15. Costa falou da composição da Corte, de suas Turmas e Câmaras.

O desembargador Renato Buratto, que presidia regimentalmente a sessão de julgamentos da 2ª Seção de Dissídios Individuais, fez uma breve explanação sobre as seções especializadas do TRT-15, lembrando que a 2ª SDI é responsável pelo julgamento de mandados de segurança na fase de conhecimento. Buratto ressaltou que a atividade desenvolvida naquela especializada é importante porque "o que se decide muda indelevelmente a vida de um cidadão ou de uma empresa", e complementou que "95% das ações trabalhistas terminam no Tribunal".

Depois do intervalo para o café no saguão da Escola Judicial, os estudantes visitaram a Biblioteca "Délio Maranhão" e, em seguida, foram recepcionados pelo diretor da Escola, desembargador Samuel Hugo Lima, no auditório localizado no terceiro andar. Depois das boas-vindas, o diretor destacou três motivos que justificam " a grande alegria que é receber estudantes de Direito no Tribunal". O primeiro motivo, segundo o diretor, é "mostrar a ‘nossa casa'". O segundo é "inocular o ‘vírus' do direito do trabalho nos estudantes" e por último, o diretor destacou que está "procurando os melhores valores para serem futuros alunos da Ejud".

Samuel ainda fez comentários sobre o avanço da Justiça do Trabalho ao longo da história, e afirmou que recentes pesquisas que traçam o perfil do juiz brasileiro revelam o oposto do que se imaginava no passado. Segundo o diretor, os juízes brasileiros em média são filhos de famílias mais pobres, com vida escolar interrompida, tendo cursado o segundo grau em escolas públicas e o ensino superior em faculdades particulares. Para Samuel, esse quadro de realidade reforça sua tese de que "tudo é possível, se estudarem".

A professora Mary Abrantes, da Faculdade Anhanguera de Campinas, agradeceu, em nome da instituição em que trabalha, pela recepção dos alunos no TRT, e ressaltou a oportunidade de aprendizado de todos eles. Já o professor e juiz do trabalho, Saint-Clair Lima e Silva, registrou a boa recepção da Escola Judicial em sua primeira visita como professor de uma instituição de ensino ao TRT, e elogiou o didatismo do desembargador Renato Buratto, que presidiu a sessão da 2ª SDI, e que teve o cuidado de explicar alguns procedimentos aos alunos visitantes. Saint-Clair também chamou de "fantástica" a explanação do diretor da Ejud, desembargador Samuel Hugo Lima, e confirmou que ele mesmo um dia recebeu o incentivo para ser juiz numa reunião como aquela.

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