Por Ademar Lopes Junior

Tomou posse nesta quinta-feira, 18/4, no TRT da 15ª Região, o desembargador João Batista Martins César, em vaga reservada ao Ministério Público, no Quinto Constitucional. A solenidade aconteceu pouco antes da Sessão do Órgão Especial, no Plenário Ministro Coqueijo Costa, no primeiro andar do edifício-sede do Tribunal, em Campinas, e reuniu diversos desembargadores, além de amigos e colegas do empossado no Ministério Público. O novo desembargador veio acompanhado de sua esposa, Claudete de Castro Oliveira César.

João Batista, que atuava até então na Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região (PRT-15), vai ocupar a vaga do desembargador José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza, que se aposentou em 30 de julho de 2012.

O presidente do Regional, Flavio Allegretti de Campos Cooper, deu as boas-vindas ao novo desembargador e registrou a presença do presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV), Alessandro Tristão, e da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Catarina Von Zuben.

O desembargador Eder Sivers, convidado pelo presidente Cooper a fazer uma "breve saudação" ao novo desembargador, esboçou um painel abrangendo a vida e a carreira de João Batista Martins César. Sivers ressaltou as qualidades do novo desembargador, a quem mais de uma vez chamou de "irmão", especialmente quanto à sua integridade, sua rigidez de princípios éticos e morais, e o zelo no cumprimento de suas responsabilidades. Eder Sivers, também proveniente do Ministério Público do Trabalho, relembrou momentos que dividiu com o colega João Batista, em trabalhos de resgate de trabalhadores dos canaviais na região de Sorocaba e dos bananeiros do Vale do Ribeira.

O desembargador empossado agradeceu a todos que colaboraram para o seu ingresso no TRT-15, e destacou a atuação dos colegas Raimundo Simão de Melo e Imar Rodrigues, mas especialmente de sua família, seu "porto seguro". João Batista Martins ressaltou ainda o caráter progressista do TRT-15 e salientou a honra de poder compor a Corte, como "mais um membro para somar esforços". Martins fechou sua fala citando parte do discurso proferido por Abrahan Lincoln no Congresso dos Estados Unidos, em dezembro de 1861, de que "o trabalho precede ao capital, e deste não depende. O capital não é senão um fruto do trabalho, e não chegaria nunca a existir, se primeiro não existisse o trabalho. O trabalho é, pois, superior ao capital, e merece consideração muito mais elevada".