Mais 32 servidores concluem curso de capacitação para operar o PJe

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Por Ademar Lopes Junior

Terminou nesta sexta-feira, 8/3, o segundo curso deste ano sobre Processo Judicial Eletrônico (PJe), ministrado no edifício-sede do TRT-15 a diretores de VT e seus assistentes. Ao todo foram 32 servidores, vindos das Varas do Trabalho de Bragança Paulista, Ituverava, Jales, Rancharia, São Sebastião e Teodoro Sampaio, além da 1ª e 2ª VT de Catanduva, 1ª e 2ª VT de Paulínia (e do Serviço de Distribuição de Feitos do Fórum Trabalhista da cidade), 1ª e 2ª VT de Marília e 1ª, 2ª e 3ª VT de Araçatuba. Também fazem parte do grupo servidores do Posto Avançado (PA) de Igarapava, vinculado à VT de Ituverava e que será o primeiro dos nove PAs da 15ª a receber o PJe.

Elena Pucinelli, uma das coordenadoras do curso, afirmou que em abril haverá um módulo do curso destinado apenas a servidores que trabalhem no Setor de Distribuição de Feitos. Ela justificou a medida "pelas peculiaridades do trabalho exercido por esses servidores" que, segundo ela explicou, "são diferentes das atividades dos servidores de secretaria". O segundo dos 12 módulos de treinamento, previstos para serem ministrados ainda em 2013, contou com a participação de servidores de diferentes áreas do Tribunal, inclusive de três palestrantes trazidos de varas do trabalho onde o PJe já é uma realidade.

Para a assistente de diretor de secretaria, Jenifer Padovani Bonomi, da 1ª VT de Paulínia, servidora do Regional há 6 anos, o curso não foi seu primeiro contato com o PJe, uma vez que já tinha feito um, no módulo virtual. A assistente afirmou, porém, que na prática é diferente e que agora ela sente "mais segurança no programa que conduz a um caminho correto do processo".

O assistente de diretor de secretaria da Vara do Trabalho de Teodoro Sampaio, Valmir Viana da Silva, com 12 anos dedicados ao Tribunal, confessou que sentiu um "frio na barriga" no começo, quando surgiu o PJe, até porque, como ele mesmo disse, "sou do tempo das fichinhas", e mesmo o computador, quando surgiu na VT, "era um só com servidor, não havia rede e a gente precisava fazer cópias para o trabalho". Valmir afirmou que o curso sobre PJe foi ótimo, "dá para fazer sem medo", e ele saiu com a certeza de que a nova ferramenta vai "revolucionar o Judiciário".

José Antônio Valente Baptista, assistente de diretor de secretaria da Vara do Trabalho de Rancharia, foi enfático ao dizer que o Processo Judicial Eletrônico é "uma quebra de paradigmas e vem ao encontro dos novos tempos". Foi o primeiro contato de Valente com a nova ferramenta eletrônica, e ele afirmou que sua "expectativa é muito boa", especialmente porque atende a uma demanda da população que, segundo ele, "espera ser bem atendida pelo Judiciário".

A diretora Eliana Aparecida Della Torre Rosa, da VT de Ituverava, que abrange também o Posto Avançado de Igarapava, disse estar " muito animada". "Para quem viveu no tempo do carbono e do papel de seda, o PJe é um divisor de águas", afirmou a diretora, que dá as boas-vindas ao PJe com esperança de que a nova ferramenta venha facilitar muito o trabalho nas secretarias, ditando um "ritmo mais humano".

A assistente de diretor de secretaria, Cleide Gilio, da 3ª VT de Araçatuba, com 14 anos de tribunal, está muito confiante, mas não negou que, no primeiro dia do curso achou tudo "assustador". No último dia, porém, ela afirmou que "está tudo fluindo". Ela também elogiou muito os professores, bem preparados, e disse estar "pronta para ensinar os colegas na secretaria".

Para José Eugênio Marson, diretor da 1ª VT de Catanduva, com 33 anos dedicados à Justiça do Trabalho, "o desafio do PJe é grande". O diretor lembrou que a sua é a VT de "maior número de processos", mas a expectativa de implantação do PJe é de melhorar o serviço.

Formação de Magistrados em PJe

Nesta segunda-feira (11) também será ministrada na Escola Judicial curso de Formação Básica de Magistrados em PJe-JT. Trata-se de planejamento das ações iniciais de capacitação de magistrados de primeira instância do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região, para a utilização da ferramenta, em fase de implantação gradual, conforme metas estabelecidas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT para os anos de 2013 e 2014, em observância à Meta nº 11 do CNJ, e definições do Comitê Regional de Implantação.

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Comunicação Social