Processo Judicial Eletrônico: nova turma de juízes da 15ª faz curso sobre o sistema

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Por Beatriz Assaf

Vinte e sete juízes, titulares de vara do trabalho ou substitutos da 15ª, começaram, nesta quinta-feira (11/7), um curso sobre o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). Os magistrados, que vieram de diferentes localidades, possuem tempo de carreira que vai de 7 meses a 20 anos e a maioria ainda não tem experiência no uso do PJe.

O curso está sendo realizado no Laboratório de Informática da Escola Judicial (EJ) do TRT da 15ª Região, na sede da Corte, em Campinas. Na abertura do curso, o diretor da EJ, desembargador Samuel Hugo Lima, afirmou que o PJe foi criado para agilizar os julgamentos e acabar com o chamado "tempo morto do processo". O desembargador enfatizou a iniciativa do TRT-15 de investir na capacitação dos juízes e lembrou que, numa segunda etapa do treinamento, os magistrados atuarão numa "vara-madrinha", para que possam, além de assimilar a teoria, praticar o que estão aprendendo. "Hoje é dia de aprender. Concentrem-se no PJe e aproveitem o tempo, pois vocês terão um dia ‘bem eletrônico'", disse ainda Samuel.

O treinamento, ministrado pelos juízes Teresa Cristina Pedrasi, Marco Antonio Folegatti de Rezende, André Luiz Tavares de Castro Pereira, Tony Everson Simão Carmona e Fabio Natali Costa, seguirá até esta sexta-feira, 12, e consistirá de três etapas – "Normas relacionadas ao PJe", "Noção geral do sistema" e "Funcionalidades essenciais do magistrado". O juiz Tony Carmona afirmou que o PJe significa uma "mudança de cultura" e esclareceu que os magistrados estão aprendendo o sistema através da "Plataforma de Treinamento", um ambiente fictício que permite o aprendizado das funcionalidades do PJe sem que haja nenhum efeito jurídico.

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