Quase 140 mil servidores já responderam ao Censo do Poder Judiciário

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Por Priscila Jordão

Faltando 10 dias para o fim do Censo do Poder Judiciário, até o momento (30/09) quase 140 mil servidores já responderam à pesquisa, que é de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prazo termina no dia 9 de outubro.

O levantamento começou em 26 de agosto passado e pretende traçar um perfil dos servidores da Justiça brasileira. Nesta primeira etapa, devem responder ao questionário apenas os servidores detentores de cargos efetivos ou em comissão. Ao todo, 284.154 pessoas, distribuídas por 94 instituições, podem participar do Censo.

Dos 24 tribunais trabalhistas do país, o TRT da 1ª Região (RJ) continua em 1º lugar, com 80% de questionários respondidos (3.124). No TRT-15, 1.833 servidores já registraram suas respostas, o que representa uma participação de 44,74 % dos 4.097 profissionais do quadro.

Por enquanto, deve responder ao questionário apenas o pessoal da ativa das Justiças Estaduais, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar (incluindo os tribunais superiores), além dos servidores do próprio CNJ, do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). A pesquisa não envolve servidores do Poder Judiciário que estejam cedidos a órgãos dos Poderes Executivo ou Legislativo, bem como estagiários e trabalhadores terceirizados que atuam em órgãos da Justiça. Entretanto, profissionais de outros Poderes que estejam requisitados para o Judiciário devem, sim, participar.

A compilação dos dados do Censo servirá como importante fonte de informações para a avaliação das políticas de recursos humanos no Poder Judiciário. As informações são sigilosas e só serão divulgadas em forma de estatísticas.

A pesquisa

O questionário é dividido em quatro blocos. No total, são 43 perguntas, que podem ser detalhadas em outros subitens, dependendo da resposta inicial. O primeiro bloco procura detectar a opinião do servidor sobre o trabalho no Judiciário, sua satisfação e motivação pessoal. No segundo estão perguntas a respeito do tribunal onde o servidor trabalha, a área, a instância e a localidade onde se encontra. O terceiro se refere a informações pessoais do servidor, como sexo, estado civil, cor ou raça, naturalidade e nível de escolaridade, entre outras. O último bloco aborda as informações funcionais, como tipo de vínculo do servidor com o órgão, ano de ingresso, órgão de origem e ocupação ou não de cargo em comissão ou função de confiança.

A maioria dos itens é do tipo múltipla escolha. Por isso, a estimativa é que o questionário demande apenas cerca de cinco minutos para ser respondido.

Quem é você?

Até agora, nada se sabe, em âmbito nacional e de maneira padronizada, sobre as características pessoais dos servidores ou aquelas relacionadas ao trabalho. Não se sabe quantos servidores são homens ou mulheres, qual é a idade média ou o nível de escolaridade, entre outras questões relevantes.

Adicionalmente, o Censo permitirá comparações entre os tribunais, facilitando a confrontação do perfil dos servidores com elementos importantes para o planejamento das políticas públicas do Poder Judiciário, em nível nacional. (Com informações da Assessoria de Comunicação Social do CSJT)

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Comunicação Social