Semana do Motorista é marcada por distribuição de folhetos informativos

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Por Ademar Lopes Junior

50 mil folhetos informativos estão sendo distribuídos entre os dias 22 e 28 de julho, período em que se comemora a Semana do Motorista e o dia dedicado ao seu padroeiro "São Cristovão" (25/7), em quatro trechos sob concessão da Autovias, Intervias, Centrovias e Vianorte, todas no estado de São Paulo. Os folhetos foram produzidos em parceria entre o TRT da 15ª Região, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, criado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), mais conhecido como "Trabalho Seguro", e a Arteris S/A, um conglomerado que abriga algumas das principais concessionárias rodoviárias no estado de São Paulo. Os informativos estão sendo distribuídos a caminhoneiros em 23 praças de pedágio em rodovias estaduais.

Ao todo são 1.146 quilômetros de trechos de estradas estaduais sob concessão da parceira Arteris. No trecho da Autovias, são 316 quilômetros que se estendem de São Carlos a Franca, passando pela região de Ribeirão Preto. No trecho da Centrovias, são 218 quilômetros que seguem de São Carlos a Bauru. No trecho da Intervias, são dois trechos que somam 375 quilômetros e que vão de Piracicaba a Porto Ferreira e de Rio Claro à divisa de Minas Gerais. No trecho da Vianorte, são 237 quilômetros que unem Bebedouro a Igarapava.

Sobre riqueza, heróis e mudança de paradigmas

Se os caminhões são os responsáveis pelo transporte da riqueza do país, os caminhoneiros são os grandes heróis dessa empreitada. Com essa filosofia, o folheto, que é voltado para motoristas de transporte rodoviário de carga, tem como ênfase a prevenção de acidentes. Com linguagem leve e direta, o texto traz informações sobre acidentes nas estradas, lembrando que 35% deles ocorrem em rodovias federais, envolvem veículos de carga e causam quase a metade das mortes nas estradas.

Dentre os acidentes mais frequentes e mais graves, o folheto informa que o tombamento e a capotagem lideram o "ranking", tendo como principais causas a velocidade incompatível, a fadiga, a manutenção inadequada do veículo e a distribuição da carga. Atenta ainda para a qualidade das estradas, onde curvas muito fechadas e má conservação das pistas também contribuem para aumentar o número de acidentes.

A par do texto que trata de riqueza e heroísmo, o folheto faz uma ressalva clara e objetiva: "Precisamos de caminhoneiros saudáveis", e chama a atenção para uma lista de dicas estampadas numa linguagem amigável. Dentre elas, constam a necessidade do descanso, sem o uso de drogas (mais conhecidas entre os profissionais como "rebite" ou "bolinha"); controle de velocidade, abstinência de bebida alcoólica; uso do cinto de segurança; manutenção do veículo sem improvisos; direção correta evitando consumo excessivo de combustível e possibilidade de o caminhão "sair de lado"; cuidado com as travas que seguram os contêineres; e por último, atenção aos exageros de adesivos e enfeites nos caminhões, o que pode diminuir a capacidade de visão e aumentar o risco de acidentes.

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Comunicação Social