Desembargador Helcio Dantas Lobo Junior recebe Medalha MMDC

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Por Priscila Jordão

O desembargador Helcio Dantas Lobo Junior, da 3ª Câmara do TRT da 15ª Região, recebeu nesta quinta-feira (22/5) a Medalha – MMDC, concedida pela Diretoria Executiva do Núcleo Campinas da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, pertencente à Polícia Militar do Estado de São Paulo. A solenidade de outorga aconteceu no auditório do COPOM (Centro de Operações da PM), no edifício-sede do Comando de Policiamento do Interior 2 (CPI-2), e foi prestigiada pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, e pelo desembargador Roberto Nóbrega de Almeida Filho, além do assessor de Segurança e Transporte do Regional, Coronel Carlos de Carvalho Júnior.

A medalha foi entregue ao magistrado pelo comandante do CPI-2, coronel Marcelo Nagy, em cerimônia na qual outras personalidades também foram agraciadas com a láurea. O desembargador Helcio destacou que, "como representante da justiça, é motivo de honra receber a medalha, por tudo que ela representa, uma vez que os quatro jovens que dão nome ao movimento foram iniciantes na busca pela justiça social. Ser reconhecido como um guerreiro também é motivo de orgulho".

Instituída pelo governo estadual por meio do Decreto nº 40.087, de 14 de maio de 1962, a Medalha MMDC tem como finalidade premiar pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras, dignas de distinção, por seus méritos e serviços relevantes prestados a São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932. Segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a honraria é definitiva e visa "demonstrar toda a gratidão e reconhecimento dos que cumpriram a jornada cívica para com aquelas pessoas que, hoje e no futuro, abraçam e abraçarão os mesmos ideais de democracia, liberdade e amor à legalidade da luta dos veteranos de 32".

A sigla remete ao nome dos quatro estudantes – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – ícones do movimento de 1932 em prol da criação de uma Constituição que visasse ao Estado Democrático de Direito. Os quatro foram assassinados em 23 de maio daquele ano, na Praça da República, em São Paulo. Dois anos após a Revolução, o governo promulgou a Carta Constitucional, assegurando direitos e garantias individuais ao povo brasileiro. A Sala Nove de Julho do CPI-2 guarda diversos objetos e armamento utilizados nas batalhas de 32.

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