Desembargadores e juízes participam de curso sobre o PJe

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Nesta sexta-feira, 7/11, no auditório da Escola Judicial do TRT-15, a segunda turma de desembargadores e juízes auxiliares e convocados participou do curso "PJe – uso racional", promovido pelo Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) no Regional. Ao todo foram seis desembargadores, incluindo o presidente da 15ª, desembargador Flavio Allegretti de Campos Cooper, e 14 juízes, dentre os quais o juiz auxiliar da Vice-Presidência Judicial, Firmino Alves Lima.

O coordenador do comitê, desembargador Luiz Antonio Lazarim, conduziu a exposição dos trabalhos nas três horas do curso, no auditório da Escola Judicial. O evento contou ainda com a presença dos desembargadores Claudinei Zapata Marques e José Otávio de Souza Ferreira, membros do Comitê. O principal motivo do curso, segundo o coordenador Lazarim, é a grande preocupação do comitê com os rumos do PJe nos próximos anos e definir estratégias para fazerem frente à demanda prevista, especialmente preparando magistrados e servidores, diante do crescimento vertiginoso que se projeta a curto prazo.

De acordo com o desembargador Lazarim, atualmente, os gabinetes recebem, em média, 10 processos por dia em grau de recurso (entre processos de papel e PJe). Essa média deverá subir, estimando-se para 2016 o recebimento de 12.700 processos por mês em toda a segunda instância, tramitados exclusivamente pelo PJe. O aumento não é tanto no número de processos, mas na quantidade de processos que deverão tramitar em PJe e que requerem uma atuação diferenciada. A velocidade cada vez maior do PJe desperta questionamentos: "Haverá mão de obra suficiente? Como vamos trabalhar? Como será definida a remessa dos recursos? E quantos recursos poderão ser remetidos por dia?"

O coordenador Lazarim ainda abordou outros tópicos que, segundo ele, requerem mudanças ou, no mínimo, definições mais precisas. Como exemplo, e preocupado com a qualidade de vida dos usuários do PJe, o desembargador falou da necessidade de tornar a interface do PJe mais "amigável", com diminuição de "cliques" e padronização de fontes e tamanho de fontes que sejam visualmente mais agradáveis.

O curso visa aprimorar o manejo do PJe de forma mais racional, em busca de melhor qualidade de vida para magistrados e servidores.

Por Ademar Lopes Junior

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Comunicação Social