Espaço Cultural do TRT exibe “Quase horizonte”, de Rubens Zaccharias Junior

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Foi inaugurada nesta terça-feira, 25/11, a exposição "Quase Horizonte", do artista plástico paulistano Rubens Zaccharias Junior. A mostra encerra o ciclo de exposições de 2014 do Espaço Cultural do edifício-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas.

O evento reuniu diversos magistrados, servidores e convidados. A solenidade registrou a presença dos desembargadores Fernando da Silva Borges, vice-presidente administrativo do TRT, Lorival Ferreira dos Santos, presidente eleito para o biênio 2014-2016, Henrique Damiano, vice-presidente judicial, Samuel Hugo Lima, diretor da Escola Judicial, e Mariane Khayat, curadora do Espaço Cultural. O presidente da Corte, Flavio Allegretti de Campos Cooper, também homenageou o artista e sua exposição, em uma rápida passagem, uma vez que estava de partida para Brasília, onde participa nesta quarta, 26, de reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor).

O desembargador Fernando Borges abriu o evento destacando a importância do Espaço Cultural para o TRT-15, que, segundo ele, "prestigia a cultura e se torna um refrigério" a todos que trabalham com a rotina dos processos.

A desembargadora Mariane Khayat apresentou o artista plástico, falando brevemente do início da carreira de Rubens, ainda sob a influência do pai, também um artista plástico. A magistrada falou ainda das premiações e das experiências do artista em renomadas exposições nacionais. A desembargadora agradeceu, por fim, à atual administração do TRT-15, que, segundo a magistrada, sempre apoiou seu trabalho de curadora do Espaço Cultural.

O artista, ao apresentar a exposição, justificou o nome escolhido de "Quase horizonte" pela "fluidez que a palavra ‘quase' inspira". Rubens lembrou que "toda pintura é simbólica" e o termo "quase horizonte", segundo ele, numa "licença poética", remete a uma ausência de ponto final, de uma definição específica, e leva a uma transcendência de caminho, de fluxo.

A exposição

A exposição "Quase horizonte", que fica aberta à visitação pública de segunda a sexta-feira, das 12 às 18h, e se estende até 16 de janeiro de 2015, é formada por um conjunto de séries de telas a óleo, todas inspiradas em linhas do horizonte, vazios e paisagens, basicamente nas cores azul, branco, cinza e amarelo. A série mais antiga, chamada de "Paisagem mínima", é composta por cerca de 15 obras, e, a mais recente, "Quase horizonte", que dá nome à exposição, é composta por aproximadamente 10 telas. O acervo conta ainda com uma obra do início de carreira do artista (1989), que foge à temática da exposição. Anônima, a tela a óleo retrata um casario e é a única que leva a assinatura de Rubens à frente. Além dessa, outras duas telas, em tons marcados de azul e vermelho, respectivamente, também fazem parte de uma fase mais antiga do autor. Com exceção dessas três obras, todas as demais estão à venda.

Sobre o autor

Rubens Zaccharias Junior herdou do pai não só o nome, mas também a arte de pintar. É graduado em Artes Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 1992, e mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC–SP), em 1999. Aos 18 anos, começou a trabalhar com a arte e, de lá pra cá, foram dezenas de exposições, individuais e coletivas, inclusive uma internacional, na Irlanda, neste ano. Dentre as principais, estão a do Centro Universitário Belas-Artes de São Paulo (2008), a "Mostra Pintura e Reflexão", do Instituto Tomie Othake (2006), e a "Mostra Caos e Ordem", do III Congresso Internacional de Semiótica da PUC–SP (1996).

Por Ademar Lopes Junior

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