Mais 26 juízes da 15ª Região são capacitados para o Processo Judicial Eletrônico

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Por Luiz Manoel Guimarães

Teve início na manhã desta quinta-feira, 6 de março, no Laboratório de Informática da Escola Judicial do TRT da 15ª Região, a fase presencial de mais um Curso de Capacitação em Processo Judicial Eletrônico (PJe), para juízes titulares e substitutos das varas do trabalho da 15ª. Essa é a nona edição do curso. A turma atual é formada por 26 magistrados que atuam em cidades como Araraquara, Bauru, Bebedouro, Jaboticabal, Paulínia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté, entre outras. Além da fase presencial, que termina nesta sexta, 7, o curso inclui também uma etapa a distância, com 20 horas-aula, que os juízes concluíram em pleno Carnaval, e a fase final, na qual eles lidarão na prática com o PJe, ao longo de dois dias, em audiências nas chamadas "varas-madrinhas", onde o sistema já está em funcionamento.

Compromisso

Na abertura das atividades, o diretor da Escola Judicial, desembargador Samuel Hugo Lima, enfatizou que a EJud "está firmemente empenhada na capacitação dos magistrados da 15ª para o emprego do PJe". Ele destacou também o fato de, ao contrário do que ocorre em outros TRTs, o curso na 15ª "não se limitar à teoria, incluindo também a prática nas varas-madrinhas".

Já a juíza Teresa Cristina Pedrasi, que lida com o sistema há cerca de um ano e meio na VT de Itatiba e participa do curso como instrutora, disse que, "embora o novo sempre traga algum desconforto no início, passado o primeiro momento tanto juízes quanto advogados têm se adaptado bem ao PJe". Seu colega Caio Rodrigues Martins Passos, também instrutor do curso e igualmente habituado ao sistema, com o qual trabalha desde novembro de 2012 na VT de Itapira, afirmou que já começa a sentir "estranheza" ao lidar com ações que ainda remanescem no papel. Por sua vez, o juiz Fábio Natali Costa, que completa o trio de instrutores presentes à abertura da fase presencial do curso, destacou que, com o advento do PJe, não precisa mais carregar fardos de processos, outrora companheiros fiéis no ir e vir entre a casa e o trabalho.

Integrante da turma, a juíza Dora Rossi Góes Sanches, titular da 2ª VT de São José dos Campos, lembrou outro avanço importante trazido pela novidade tecnológica. Com 18 anos de carreira na 15ª, ela já está atuando no TRT, no 2º grau de jurisdição, substituindo desembargadores da Corte, e graças ao PJe pode trabalhar a distância nos processos. "Eu não moro em Campinas e, com o sistema, posso resolver questões que eventualmente apareçam sem precisar me deslocar para a sede do Tribunal. Antes, só se, por um golpe de sorte, eu tivesse levado o processo para casa comigo."

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Comunicação Social