TRT adere a campanhas mundiais de prevenção

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Neste mês, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região adere ao Outubro Rosa, campanha mundial de prevenção ao câncer de mama. A ação do Regional conta com o apoio do Programa Trabalho Seguro (Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho), capitaneado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). No Regional, a mobilização faz parte do Programa de Qualidade de Vida do Tribunal, denominado Girassol. Criado em fevereiro de 2014, o programa tem como objetivo promover o bem-estar e qualidade de vida aos magistrados e servidores, por meio de projetos e planos envolvendo diversas parcerias.

De acordo com a médica Stella Maria Siqueira Martins, da Secretaria de Saúde do Tribunal, a campanha tem como objetivo conscientizar a mulher sobre a importância de incorporar anualmente ou com uma frequência até maior, conforme a recomendação do seu médico, a atitude de prevenção. Ela reforça que esse cuidado "fará toda a diferença na vida da mulher". Segundo Stella, o câncer de mama tem 95 % de chance de cura se descoberto no início. Na 15ª Região trabalham 2.468 mulheres, entre servidoras e magistradas, sendo que 75% estão na faixa acima dos 36 anos. A incidência do câncer de mama, segundo a médica, aumenta a partir dos 40 anos.

Como parte da campanha, o Tribunal distribuiu banneres e folderes sobre o tema nas oito sedes de circunscrições (Araçatuba, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Campinas, Araraquara, Presidente Prudente e Bauru) para serem repassados às unidades da 15ª. Ainda como parte da atividade, estão sendo entregues bótons alusivos ao outubro rosa e também ao novembro azul, campanha que propõe ações preventivas para o combate ao  câncer de próstata.

Fatores de risco

O câncer de mama – e o câncer de forma geral – não tem uma causa única. Seu desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma série de fatores de risco, alguns deles modificáveis, outros não. O histórico familiar é um importante fator de risco não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais vulneráveis, além do aumento da idade, a menarca precoce (primeira menstruação antes dos 11 anos de idade), a menopausa tardia (última menstruação após os 55 anos), nunca ter engravidado ou ter tido o primeiro filho depois dos 30 anos. Os fatores de risco modificáveis, por sua vez, são relacionados ao estilo de vida, como o excesso de peso, o sedentarismo e a ingestão regular de álcool.

Detecção precoce

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. A detecção precoce, como se viu, é uma estratégia fundamental na luta contra a doença. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama no Brasil em 2014, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. É hoje consenso entre os médicos que a mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de um centímetro, uma vez que, com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado.

O autoexame continua sendo importante, é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial a mama, e possa perceber qualquer alteração. Deve ser feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia". Embora útil, o autoexame, não substitui o exame clínico feito por um profissional da saúde por meio da palpação, e menos ainda a mamografia.

Sintomas

O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária, mas podem surgir ainda nódulos palpáveis na axila e alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. Tais alterações, porém, aparecem numa fase já adiantada da patologia, o que diminui bastante a chance de cura. Essa situação só vem reforçar a ideia de que não se deve esperar o aparecimento de sintomas e que a melhor forma de combater o câncer é o diagnóstico precoce.

Unidade Responsável:
Comunicação Social