1ª Oficina de Formação de Juízes do Trabalho Substitutos recebeu 58 novos magistrados
Por Laiz Marques
Nesta segunda-feira (6/4) teve início a 1ª Oficina de Formação Inicial dos Juízes do Trabalho Substitutos, realizada pela Escola Judicial do TRT-15, com uma palestra da professora Acacia Zeneida Kuenzer, que tratou de temas relacionados à orientação e ao acompanhamento pedagógico no processo de vitaliciamento. O evento prossegue nesta terça-feira, com mesas-redondas sobre elaboração de sentenças e atuação em audiências, conduzidas por juízes titulares de vara do trabalho. Os 58 juízes substitutos que estão participando da atividade foram recebidos pelo vice-diretor da Escola Judicial, desembargador Manoel Carlos Toledo Filho, pelo ouvidor do TRT, desembargador José Otávio de Souza Ferreira, pela representante dos juízes titulares de Vara do Trabalho no Conselho Consultivo da Escola, Alzeni Aparecida de Oliveira Furlan, e pela assessora da Escola Judicial, Lara de Paula Jorge. Durante a oficina, que será concluída nesta quarta-feira (8/4), também serão abordados assuntos relacionados a qualidade de vida no meio ambiente do trabalho e instrução processual trabalhista, entre outros.
Ao dar início aos trabalhos, o desembargador Manoel Carlos ressaltou que "o objetivo da oficina é focar em aspectos mais práticos na formação dos juízes, uma solicitação feita por eles próprios nos anos anteriores, uma vez que as aulas eram focadas apenas na teoria".
De acordo com Lara de Paula Jorge, a substituição da Semana Temática, anteriormente ministrada, pela Oficina de Formação tem como interesse priorizar conteúdos de natureza prática, o que será reforçado pelo encontro dos novos juízes com os antigos para que realizem uma espécie de estágio por uma semana a cada trimestre.
A professora Acacia enfatizou a necessidade do acompanhamento dos novos membros com os magistrados já em exercício nesse período de formação. "O acompanhamento supõe uma relação estreita entre orientador e orientado, e isso deve criar uma proximidade baseada em confiança entre ambos. O papel do orientador então é promover uma articulação profissional que auxilie o desenvolvimento do orientado".
Ainda segundo Acacia, a presença física do juiz orientador no processo de avaliação dos novos magistrados é essencial não só nas audiências como também em outros processos com os quais eles tenham que lidar, principalmente para serem direcionados em determinadas situações e possam assim assimilar um aprendizado completo.
Ênfase em educação e trabalho
Formada em pedagogia pela PUC do Paraná em 1972, Acacia Zeneida Kuenzer tornou-se mestre em educação pela PUC do Rio Grande do Sul em 1979 e doutora pela PUC São Paulo em 1984. Atualmente, é professora da Universidade Feevale exercendo suas atividades no programa de doutorado em diversidade e inclusão social.
Tem experiência na área de educação com ênfase em educação e trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: educação e trabalho, educação profissional, educação tecnológica, formação de professores, ensino médio integrado e formação inicial e continuada de magistrados e servidores que apoiam a prática jurisdicional.
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