Claudio Barros abre nesta quinta-feira (19/3) exposição “Pinturas, desenhos e gravuras”, na sede do TRT
Em 1982, o carioca Claudio Barros, aos 18 anos, não tinha nenhum plano concreto em sua vida quanto ao futuro. Sem ideia do que estudar ou trabalhar, o desejo mais forte que alimentava era o de ser poeta. No Carnaval daquele ano, decidiu curtir a folia em Ouro Preto, Minas Gerais. Foi nessa cidade que ele descobriu, em meio a uma "encruzilhada" em que se encontrava, um caminho diferente: a arte. Verdade seja dita que a sorte ajudou um pouco. Durante o período de folia, Claudio encontrou um pacote de dinheiro perdido na rua. O valor ele não sabe dizer ao certo, mas afirma que foi o suficiente para que ele vivesse por mais ou menos seis meses em Ouro Preto.
Aos poucos ele foi desbravando um espaço novo, estudando arte na Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A descoberta veio acompanhada de uma certeza. A arte era o seu ofício. De lá para cá, nunca mais a abandonou. Produzindo, ensinando, inebriando-se, maravilhando-se. Como ele mesmo diz, sua arte é o "maravilhar pela paisagem", e a paisagem é sua maior inspiração.
A exposição "Pinturas, desenhos e gravuras", a ser inaugurada na próxima quinta-feira, 19/3, no Espaço Cultural do edifício-sede do TRT-15 reúne 34 obras do artista que tem, com a arte, uma relação direta com o belo. Ao todo são seis gravuras (xilogravuras), cinco monotipias (gravuras de prova), seis desenhos em óleo sobre papel (fachadas) e 17 acrílicos, que retratam paisagens urbanas.
A exposição fica aberta ao público de 19 de março a 24 de abril de 2015, no Espaço Cultural (primeiro andar do edifício-sede do TRT-15), localizado na Rua Barão de Jaguara, 901, em Campinas.
Por Ademar Lopes Junior
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