Em audiências de conciliação na Vara do Trabalho de Andradina, mais de 90% dos processos da JBS resultam em acordo
Por Luiz Manoel Guimarães
De 22 de junho até esta segunda-feira, 6 de julho, o Núcleo de Gestão de Processos de Execução promoveu na Vara do Trabalho (VT) de Andradina, no oeste do Estado de São Paulo, audiências de conciliação envolvendo processos em que é parte a JBS, líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves. Do total de 82 ações postas em pauta, todas em fase de cálculos de liquidação, 74 resultaram em acordo. O percentual de êxito foi de 90,24%.
O pedido de inclusão dos processos em pauta partiu da própria JBS, por intermédio da diretora do Departamento Jurídico da empresa, Renata Quartim Barbosa. Os trabalhos foram coordenados pelo juiz Clóvis Victório Júnior, que realizou as audiências no gabinete do juiz titular da VT, Marcelo Siqueira de Oliveira, sem prejuízo das pautas de instrução, que ocorreram simultaneamente na sala de audiências da unidade, sob a presidência do próprio juiz Marcelo ou de seu colega Sidney Xavier Rovida.
A JBS aderiu ao projeto de conciliação implementado pelo TRT-15 por meio do CIC também no 2º grau de jurisdição. No último dia 20 de maio, os advogados Lucio Batista Martins, Henrique Ferreira dos Santos e Gustavo Barbaroto Paro, além da diretora do Jurídico, representaram a companhia numa reunião com a vice-presidente judicial do TRT, desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, e com a juíza auxiliar da Vice-Presidência Judicial (VPJ), Andrea Guelfi Cunha, na sede do Tribunal, em Campinas. Na ocasião, a empresa selou sua participação no projeto por meio do qual a VPJ pretende solucionar por acordo processos em que são parte grandes grupos empresariais com unidades instaladas na 15ª Região.
Com mais de 200 mil empregados em 340 unidades de produção, o grupo JBS atua nas áreas de alimentos, couro, biodiesel, colágeno, embalagens metálicas e produtos de limpeza. Líder em exportação de proteína animal no mundo, com vendas para mais de 150 países, a companhia se tornou este ano a maior empresa privada de capital aberto não financeira do Brasil, desbancando a Vale, que encabeçava esse ranking havia dez anos.
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