Durante audiência de tentativa de conciliação, realizada na sede do TRT-15 e conduzida pela vice-presidente judicial da Corte, a desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, chegou-se a um entendimento, que proporcionou a suspensão da greve de profissionais ligados à educação no Município de Mogi Guaçu.

O acordo, de caráter provisório, aceito pelos representantes do Município de Mogi Guaçu e do Sindicato dos Servidores, Funcionários e Trabalhadores ligados aos Serviços Públicos Municipais de Mogi Guaçu e Região, foi concluído a partir de proposta do relator do dissídio coletivo de greve, o desembargador Eder Sivers.

Dentre os grevistas, 50 auxiliares de educação e 11 auxiliares de educação inclusiva que, segundo o Sindicato da categoria, ficaram "de fora" da regularização, neste ano, da situação dos professores de educação infantil do município.

A proposta apresentada pelo relator de se fazer uma pausa na greve até o dia 20 de maio de 2015 agradou as partes, que se comprometeram, de um lado, a voltar ao trabalho na terça-feira, 24 de fevereiro, e de outro, a se abster, por ora, de fazer qualquer desconto dos dias parados. Todas as reivindicações, segundo a proposta aceita pelas partes, deverão ser retomadas em pauta de negociações da data-base, em primeiro de abril de 2015. As partes se comprometeram também em informar o Tribunal dos resultados das discussões.

Por Ademar Lopes Junior