Justiça do Trabalho da 15ª Região não terá expediente normal nos dias 9 e 10 de julho
Conforme dispõem as Portarias GP-CR 76/2014 e GP-CR 40/2015, da Presidência do TRT e da Corregedoria Regional, a Justiça do Trabalho da 15ª Região não terá expediente normal nos dias 9 e 10 de julho, quinta, feriado em que se comemora a Revolução Constitucinalista de 1932, e sexta-feira, período em que serão suspensos os prazos processuais, a distribuição dos feitos e a realização de audiências. As atividades ordinárias nas unidades de 1ª e 2ª instâncias da 15ª serão retomadas na segunda-feira, dia 13.
Durante os dois dias do feriado, o Tribunal contará, no entanto, com um plantão judiciário, para o atendimento aos casos de urgência.
Razões históricas
No dia 9 de julho, São Paulo comemora a Revolução Constitucionalista de 1932. A data, transformada em feriado civil em 1997, marcou o início de um dos principais episódios da história do estado. Sua importância está evidente em toda a cidade: duas avenidas carregam nomes que remetem à revolta (9 de julho e 23 de maio) e monumentos como o Obelisco do Ibirapuera prestam homenagens ao mártires da chamada "Guerra Paulista."
A Revolução foi um levante armado da população de São Paulo que, entre os meses de julho e outubro de 1932, combateu as tropas do governo federal. A reivindicação central do movimento era a destituição do governo provisório de Getúlio Vargas, que dois anos antes assumira o poder no país, fechando o Congresso Nacional e abolindo a Constituição. O levante é chamado de "constitucionalista" porque São Paulo pedia a promulgação de uma nova constituição federal.
A empreitada militar paulista foi mal sucedida: as tropas do estado perderam a guerra, sufocadas pela superioridade numérica e técnica do exército brasileiro. Mas sua luta não foi completamente em vão: dois anos depois, em 1934, o governo central promulgava uma nova constituição, mostrando que a revolta conseguira, ainda que tardiamente, atingir seu principal objetivo declarado.
MMDC
Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram ícones do movimento de 1932 em prol da criação de uma Constituição que visasse ao Estado Democrático de Direito. Os quatro foram assassinados em 23 de maio daquele ano, na Praça da República, em São Paulo.
Fonte: http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/entenda_o_que_se_comemora_em_9_de_julho.html
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