Telecomunicações e logística: mais duas empresas se engajam no projeto de conciliação da Vice-Presidência Judicial do TRT da 15ª

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Por Luiz Manoel Guimarães

Com exatos 40 anos de atuação no mercado, a Telemont Engenharia de Telecomunicações S.A. presta serviço a redes de telefonia, investindo atualmente em áreas de alta tecnologia, incluindo sistemas de transmissão óptica e digital. Desde esta terça-feira, 2 de junho, a empresa investe também no projeto por meio do qual a Vice-Presidência Judicial (VPJ) do TRT-15 visa solucionar por acordo processos em que são parte grandes grupos empresariais com unidades instaladas na 15ª Região. A iniciativa já conta com a adesão de gigantes como JBS, Bosch, Unilever, Pirelli, CPFL, Casas Bahia e Caixa Econômica Federal.

Representada pelas advogadas Rosangela Aparecida Saldani e Fabricia Castelar, bem como pela gerente administrativa e financeira da companhia, Neiry Pereira, a Telemont se reuniu no gabinete da VPJ com as desembargadoras Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, vice-presidente judicial do TRT, e Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, coordenadora do Centro Integrado de Conciliação (CIC) de 2º Grau. Também participou do encontro a juíza auxiliar da VPJ, Andrea Guelfi Cunha.

Na última segunda-feira, 1º, a desembargadora Gisela e a juíza Andrea se reuniram com as representantes da Tegma Gestão Logística, que foi representada pelas advogadas Damarys Rodriguez Viganó Montes e Carla Chisman. Segundo a vice-presidente judicial, tanto a Tegma quanto a Telemont se comprometeram a apresentar o mais breve possível a primeira lista de processos para inclusão em pauta visando à conciliação.

"O acordo é o meio mais eficaz para solucionar um processo trabalhista. Essa é a nossa bandeira", reiterou Gisela. "Desafoga o Judiciário e traz um desfecho satisfatório aos jurisdicionados, além de reduzir expressivamente o custo para as empresas, uma vez que as dívidas trabalhistas são corrigidas à razão de 1% ao mês somente no que diz respeito aos juros, fora a correção monetária. Sem dúvida hoje em dia tornou-se antieconômico ficar postergando a solução de uma ação trabalhista", lecionou a vice-presidente judicial do TRT. Segundo a desembargadora, insistir no litígio muitas vezes é apenas adiar um desfecho inevitável. "Na sua maioria, as ações trabalhistas envolvem somente matéria fática, questões já pacificadas pelas súmulas do Tribunal Superior do Trabalho, inclusive."

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