Curso na Escola Judicial atende a servidores cegos que utilizam o PJe

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Por João Augusto  Germer

Na manhã desta terça-feira (30/08), a Escola Judicial da 15ª iniciou o "Curso PJe – acessibilidade para cegos", inédito no Tribunal e com raízes no CSJT.

O servidor da Ejud 15 Francisco Demoutiez deu as boas vindas aos alunos e falou do contentamento da Escola em promover o aprendizado e do passo a mais na assistência aos servidores cegos.

A seguir, apresentou-se e atuou equipe da Secretaria de Saúde. O assistente social Gilberto Semensato lembrou "do ano de 2012, quando reunimos vocês e agora temos a honra de a Escola retomar aquele ponto de partida"; a psicóloga Adelina Ohashi se referiu à "oportunidade de participar de uma atividade para o crescimento, em viés diferente do que é mais conhecida a Saúde"; o fisioterapeuta Fauzi El Kadri afirmou que "o que se procura é o máximo suporte possível, esperando devolutivas, uma vez que o Tribunal é sensível a esse atendimento".

Na sequência, mesa-redonda integraria diferentes áreas do TRT15 empenhadas na execução do conteúdo programático. Os aspectos propriamente técnicos serão discutidos nos dias 31/09 e 01/10, conduzidos pelo servidor Jairo Maurano Machado, que é cego e atua há cinco anos no TRT 15ª. Jairo declara que "este curso é uma multiplicação de outro já feito em Brasília, no ano passado, uma vez que a Comissão de acessibilidade do CSJT elegeu a ferramenta NVDA (leitor de tela) como propícia à Justiça do Trabalho, inclusive por ser de código livre (gratuito)". O servidor testemunha que, utilizando-a desde o ano passado, "houve muita melhora, pois antes o leitor de tela que eu usava era incompatível com o PJe".

Participam do curso, ainda, os servidores cegos Rodolfo José Andrello, Mercia das Virgens Santos e Marcio Roberto Vallim, bem como Alexandre Grando, Maria da Penha A. G. Santos e Francisco Clismacleiton da Costa, que em suas lotações acompanham e apoiam o trabalho daqueles primeiros.

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