Em nova reunião no TRT, Carrefour reafirma sua adesão ao projeto de conciliação da Vice-Presidência Judicial da Corte

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Texto e fotos: Luiz Manoel Guimarães

Representantes do Carrefour estiveram na manhã desta quinta-feira, 15 de setembro, na Vice-Presidência Judicial (VPJ) do TRT-15, para ratificar a participação da empresa no projeto por meio do qual a VPJ está solucionando por acordo processos em que são parte grandes grupos empresariais com unidades instaladas na 15ª Região. O Carrefour já está engajado à iniciativa desde 31 de agosto de 2015, com aproximadamente 100 ações conciliadas nesse período, e o objetivo agora é intensificar ainda mais os resultados.

Na reunião desta quinta, o grupo varejista foi representado pelo diretor jurídico para a área trabalhista, Alexandre Albuquerque Almeida, e pela advogada Marcia Sanz Burmann, que se reuniram com as desembargadoras Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, vice-presidente judicial do TRT, e Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, coordenadora do Centro Integrado de Conciliação (CIC) de 2º Grau da Corte. Com cerca de 500 lojas e mais de 70 mil empregados no Brasil, o Carrefour está presente em todos os estados do País e no Distrito Federal.

O projeto da VPJ também conta com a adesão de outros gigantes da economia brasileira, como JBS, Bosch, Unilever, Pirelli, CPFL, Casas Bahia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Santander. "O acordo é o meio mais eficaz de solucionar um processo trabalhista. Essa é a nossa bandeira", afirma a desembargadora Gisela. "Desafoga o Judiciário e traz um desfecho satisfatório aos jurisdicionados, além de reduzir expressivamente o custo para as empresas, uma vez que as dívidas trabalhistas são corrigidas à razão de 1% ao mês somente no que diz respeito aos juros, fora a correção monetária. Sem dúvida hoje em dia tornou-se antieconômico ficar postergando a solução de uma ação trabalhista."

Segundo Gisela, insistir no litígio é, muitas vezes, apenas adiar um desfecho inevitável. "Na sua maioria, as ações trabalhistas envolvem somente matéria fática, questões já pacificadas pelas súmulas do Tribunal Superior do Trabalho."

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