Espaço inaugurado pela Escola Judicial promove circulação de livros para terceirizados do TRT
Por Ademar Lopes Junior
O diretor da Escola Judicial do TRT-15, desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, inaugurou na manhã desta terça-feira, 30/8, a Comunidade Cultural TRT-15, um espaço voltado principalmente para os funcionários terceirizados do Tribunal, e que deverá promover a retirada e circulação de livros de leitura. O projeto é de iniciativa da Escola Judicial e deverá servir como piloto para, se bem-sucedido, ser implantado em outros pontos dos edifícios sede e administrativo do Regional.
A pequena biblioteca, acomodada ao lado da copa, na sobreloja do edifício administrativo, conta com uma estante com 92 livros doados por magistrados e servidores, uma mesinha redonda e quatro cadeiras. O acervo conta com livros de literatura, religião, história, psicologia aplicada, livros de autoajuda, entre outros. Os leitores poderão retirar o livro que desejarem ler, sem anotações ou compromissos de data para entrega.
As regras para utilizar os livros são bastante simples. Basta escolher, levar, ler e devolver. Nada de registros, de carteirinhas, apenas a condição de que os livros sejam bem tratados e devolvidos nas mesmas condições em que foram emprestados. Não há prazos. Para o Projeto Comunidade Cultural TRT15, o importante é que os livros circulem e que o maior número de pessoas possa vivenciar o prazer de uma boa leitura.
Prestigiaram o evento o vice-presidente administrativo, desembargador Henrique Damiano, representando o presidente do Regional, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, e também o vice-diretor da Escola Judicial, o desembargador Manoel Carlos Toledo Filho, e ainda o ouvidor e presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho, desembargador José Otávio de Souza Ferreira. Estavam presentes também a responsável pela Secretaria da Administração, Adriana Martorano Amaral Corsetti, além de servidores da Escola e da Biblioteca, e terceirizados.
O desembargador Damiano afirmou, num breve discurso, que "o livro é um legado que atravessa gerações" e por meio dele, "podemos conhecer diferentes mensagens e ideias". Já o desembargador Giordani lembrou que, segundo uma frase da escritora chilena Isabel Allende, na vida só há duas maneiras de se aprender, ou pela experiência ou pela leitura. Giordani recomendou que "para quem tem pretensões na vida, os livros podem ajudar". O magistrado encerrou conclamando os servidores a desfrutarem do espaço criado para eles, e que possam trocar novas ideias.
Bárbara de Oliveira SouzaA terceirizada Bárbara Oliveira de Souza tem 25 anos, trabalha na Expedição, e cursa o segundo ano de Direito na Universidade Paulista (Unip – Campinas). Assídua frequentadora da biblioteca do Tribunal, ela está acostumada a tomar emprestados livros técnicos de direito, mas desta vez, sua escolha foi pura intuição: O silêncio das montanhas, de Khaled Hosseini (o autor do consagrado Caçador de pipas). Já Lucas Pinheiro Guimarães, de 19 anos, que trabalha na Coordenadoria de Comunicação Social, adora ler histórias de aventura e mistério. Dentre seus autores preferidos, ele destaca Dan Brown, autor de O Código Da Vinci. Desta vez, confirmando o estilo, ele escolheu Crônicas dos Senhores de Castelo – o poder verdadeiro (livro um), de G. Brasmn & G. Norris. Fabiana dos Santos, telefonista no edifício-sede do Regional, sempre que pode está com um livro nas mãos, de preferência um bom romance ou um título de autoajuda. Para aproveitar a oportunidade de usar o novo espaço cultural, ela escolheu O sentido da vida, de Bradley Trevor Greive, um livro de pensamentos e fotos, que ela pretende ler com suas duas filhas Maria Julia, de 6 anos, e Anne Elise, de 11.
A Escola Judicial convida a todos que queiram ajudar a ampliar o acervo, que integrem a campanha permanente de arrecadação de livros, trazendo livros. Dentre os mais indicados a compor o acervo, estão os de literatura infantojuvenil, literatura em geral (romance, policial, aventura, não ficção, biografia, autoajuda, motivacional etc.), gibis, mangás, histórias em quadrinhos, apostilas do ENEM e cursinho pré-vestibular. As doações poderão ser entregues em caixas de coleta disponibilizadas na entrada do edifício-sede (entradas da Glicério e da Barão) e da sede administrativa (perto dos elevadores), e numa caixa próxima à estante, no próprio espaço cultural.
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