Juízes Rinaldo Soldan Joazeiro e Francisco Duarte Conte são os mais novos reforços da 15ª

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Por Ademar Lopes Junior

Tomaram posse no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), na tarde desta segunda-feira, 4 de abril, os juízes substitutos Rinaldo Soldan Joazeiro e Francisco Duarte Conte. A solenidade, conduzida pelo presidente do Regional, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, reuniu no Gabinete da Presidência outros membros da Corte, como os desembargadores integrantes da Administração Henrique Damiano, vice-presidente administrativo; Francisco Alberto da Motta Peixotto Giordani e Manoel Carlos Toledo Filho, diretor e vice-diretor da da Escola Judicial; e José Otávio de Souza Ferreira, ouvidor e presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv).

Dentre os magistrados que homenagearam os novos juízes empossados, estavam os desembargadores Luiz Antonio Lazarim, Samuel Hugo Lima, Maria Madalena de Oliveira, João Batista Martins César, Fábio Allegretti Cooper e Luciane Storel da Silva. Prestigiaram ainda o evento os juízes Levi Rosa Tomé e Firmino Alves Lima, ambos auxiliares da Presidência, Mauro César Luna Rossi, auxiliar da Vice-Presidência Administrativa, e Maria da Graça Bonança Barbosa, auxiliar da Corregedoria Regional. O secretário-geral da Presidência, Evandro Luiz Michelon, e o diretor-geral, Paulo Eduardo de Almeida, também estiveram presentes, além de familiares e amigos dos empossados.

 

Um sonho antigo

O novo juiz substituto Rinaldo Soldan Joazeiro, oriundo do TRT da 14ª Região (RO/AC), tomou posse em razão de habilitação em concurso de remoção nacional. Natural de São José do Rio Preto, foi oficial de justiça por 17 anos no TRT-2 (SP), e desse período, pelo menos um ano atuou no TRT-15. Formado em direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) em 1998, o juiz Rinaldo atuou nos últimos seis anos como juiz do TRT-14, em Rondônia. A última cidade em que judicou foi Rolim de Moura.

O novo magistrado, em seu discurso de posse, não escondeu o desejo que sempre alimentou de "retornar para casa". Ele lembrou que há uns 3 anos, num evento no TST, em Brasília, encontrou o presidente Lorival, com quem trocou rápidas impressões sobre trabalho e uma possível volta a São Paulo. De lá para cá, confessou Rinaldo, "o coração nunca mais parou de arder para voltar para a 15ª".

 

Sobre vocação e aprendizado

Já o juiz substituto Francisco Duarte Conte, oriundo do TRT da 2ª Região (SP), tomou posse em virtude de permuta com a juíza Renata Franceschelli de Aguiar Barros, transferida, na mesma data, para aquele Regional. Nascido em Rolândia, interior do Paraná, o novo magistrado da 15ª foi criado em Londrina, onde também se formou em direito, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 2005. Foi servidor do TRT-9 (PR), onde atuou como técnico e oficial de justiça até fevereiro de 2014, até ser empossado como juiz no TRT-2.

O novo magistrado afirmou que apesar de gostar de trabalhar como servidor da Justiça, sentiu que era, de algum modo, para a magistratura, sua verdadeira vocação. Esse sentimento "vocacionado", segundo ele, também é o responsável por estar sempre procurando aprender mais. Assim foi quando assumiu a 77ª Vara do Trabalho de São Paulo, segundo ele "evitada pelos juízes mais antigos", e onde aprendeu muito sobre técnicas de administração.

Com olhos numa maior qualidade de vida e também para se aproximar da família, Francisco Conte mais uma vez seguiu sua intuição "vocacionada" ao buscar integrar o corpo de magistrados da 15ª Região. Segundo ele afirmou, o Tribunal de Campinas foi sua primeira opção desde sempre, inclusive o primeiro concurso prestado para magistratura. O novo juiz ressaltou que a 15ª é "reconhecidamente nacionalmente por suas teses defendidas e pelo conhecimento consagrado", e por isso, para ele, "o aprendizado é grande".

O presidente Lorival deu as boas-vindas aos novos juízes e elogiou o fato de ambos terem chegado "conscientes" à 15ª. O presidente reafirmou o "orgulho" de integrar o segundo maior tribunal do país, e lembrou que "aqui se trabalha muito", o que se deve, segundo ele, ao "compartilhamento de todos, servidores, juízes e desembargadores".

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