Mais dois magistrados tomam posse na 15ª Região

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Por Ademar Lopes Junior

Tomaram posse nesta segunda-feira, 2 de maio, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) dois novos juízes do trabalho substitutos. A cerimônia de posse, conduzida pelo presidente do Regional, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, reuniu, além dos empossados, seus familiares e amigos, também desembargadores, juízes e servidores.

Prestigiaram o evento o vice-presidente administrativo e o corregedor regional da 15ª, respectivamente os desembargadores Henrique Damiano e Gerson Lacerda Pistori, além do diretor e vice-diretor da Escola Judicial, os desembargadores Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani e Manoel Carlos Toledo Filho. Também presentes o juiz Luís Rodrigo Fernandes Braga, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra XV) e os desembargadores Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, Flavio Allegretti de Campos Cooper (presidente do TRT-15 no biênio 2012-2014), José Pitas, Fernando da Silva Borges, Maria Madalena de Oliveira, Claudinei Zapata Marques, Fábio Allegretti Cooper, Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa e Wilton Borba Canicoba. Dentre os juízes auxiliares, compareceram Levi Rosa Tomé e Firmino Alves Lima, da Presidência, Mauro César Luna Rossi, da Vice-Presidência Administrativa, e Oséas Pereira Lopes Junior, da Corregedoria. Ainda homenagearam os novos juízes os servidores Evandro Luiz Michelon, secretário-geral da Presidência, Paulo Eduardo de Almeida, diretor-geral, e Adlei Christian Carvalho Pereira Schlosser (secretário-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT no biênio 2014-2015.

De volta às origens

 

Gilvandro de Lélis Oliveira, oriundo do TRT da 18ª Região (GO), tomou posse em virtude de permuta com a juíza Ludmilla Ludovico Evangelista da Rocha, que passa a integrar o quadro de magistrados daquele Regional.

Natural de São Paulo, capital, o juiz Gilvandro Oliveira formou-se em Direito na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Franca, em 2002. Antes de tomar posse como juiz no Tribunal goiano, em julho de 2013, advogou e trabalhou por seis anos como analista judiciário no TRT da 3ª Região (Minas).

 

Acompanhado do pai, Joaquim Oliveira, irmãos e familiares, o novo magistrado destacou, em seu discurso, a enorme alegria de retornar ao seu estado de origem. Falou também de seu orgulho em integrar o quadro de magistrados da 15ª, reconhecida nacionalmente pelo número de processos e também pela preocupação com os jurisdicionados. O magistrado também homenageou o seu tribunal de origem (TRT-18, GO), pela realização do sonho de ser juiz e por sua formação inicial. Também agradeceu ao apoio da juíza Eliana dos Santos Alves Nogueira, titular da 2ª Vara do Trabalho de Franca, segundo ele sua grande incentivadora à magistratura e pelo amor ao direito do trabalho.

Gilvandro encerrou com as palavras de Cora Coralina, "Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir".

Um sonho realizado

 

Já o juiz Ricardo Henrique Botega de Mesquita, oriundo do TRT-3 (MG), tomou posse em virtude de permuta tríplice com a juíza Érika Cristina Ferreira Gomes, transferida para a 1ª Região (RJ), e o juiz Henrique Macedo de Oliveira, transferido do TRT fluminense para o Tribunal mineiro.

O juiz Ricardo Mesquita é mineiro de Campos Gerais, mas viveu desde os 3 anos de idade em Alfenas. Nessa mesma cidade se formou em Direito, pela Universidade Federal de Alfenas, em 2001, onde também trabalhou como professor e coordenador adjunto até sua posse, em 2015, como juiz do trabalho do TRT-3.

 

Acompanhado da mulher e das filhas Lívia e Helena, além de outros familiares, o novo magistrado destacou, em seu discurso, a alegria da posse na 15ª como a realização de um sonho antigo. "Meu primeiro concurso na magistratura foi no TRT-15. Eu sempre desejei integrar o quadro de magistrados deste Tribunal". O juiz Ricardo, emocionado, afirmou que hoje de manhã, quando se preparava para a posse no Tribunal de Campinas, agradeceu a Deus e pediu apenas "saúde para as duas filhas", já que agora se sentia "plenamente realizado". Ricardo Mesquita agradeceu ao desembargador Wilton Borba Canicoba, pela recepção, e prometeu trabalhar com afinco e seriedade, "cumprindo sua missão".

Pela amizade e harmonia

 

O presidente do Regional, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, cumprimentou os dois novos juízes, e afirmou que ambos são "oriundos de dois excelentes tribunais", mas salientou que a 15ª, tanto por seu volume processual e quanto qualidade de seus julgados, está "ombreada com os TRT-3 e TRT-‘8. O presidente agradeceu aos novos juízes por terem escolhido "reforçar o time que está ganhando" e lembrou que os quase 400 magistrados que integram a 15ª são reconhecidos, além do trabalho duro e de qualidade, também pela amizade e harmonia que procuram manter entre si. Nesse sentido, o presidente destacou o papel da Escola Judicial, da qual também foi diretor, e afirmou que "nossos juízes não sofrem de ‘juizite'".

 

O presidente da Amatra XV, juiz Luís Rodrigo Braga, encerrou a cerimônia com um discurso curto mas tocante. Segundo o magistrado, "é uma honra muito grande ser juiz na 15ª Região, principalmente agora, em que vivemos um caminho ascendente de melhorias". O juiz Braga confirmou as palavras do presidente a respeito de harmonia e lembrou que "a 15ª é uma grande família", e como toda família, "com algumas brigas mas com muito amor e emoção". O magistrado afirmou também que exemplo dessa família é a juíza Eliana Nogueira, de Franca, por sua atuação como professora que desperta nos seus alunos o interesse pelo direito do trabalho e pela magistratura.

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