Ministro Renato de Lacerda Paiva, em agenda específica, visita a Corregedoria Regional

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Por João Augusto Germer Britto

Prosseguindo o cumprimento de sua agenda de correição ordinária no TRT 15ª, o ministro Renato de Lacerda Paiva visitou, na tarde desta 3ª feira (13/09), a Corregedoria Regional da 15ª, onde foi recebido pelos desembargadores Gerson Lacerda Pistori (corregedor) e Manuel Soares Ferreira Carradita (vice-corregedor), além dos juízes auxiliares Maria da Graça Bonança Barbosa e Oséas Pereira Lopes Junior. Participaram também servidores das equipes de apoio dos magistrados.

O ministro assistiu a um vídeo concebido pela secretaria da Corregedoria da 15ª, onde são apontados de modo sintético os procedimentos adotados para a orientação e controle da prestação jurisdicional. O corregedor Gerson Pistori lembrou que as mudanças "tiveram o start do desembargador Lazarim, que se preocupou em como tratar a gestão e esse trabalho foi encampado pelo desembargador Zanella. Nós damos essa continuidade atualmente".

O corregedor-geral pôde conhecer as linhas-mestras que guiam o Mapeamento Geral de Desempenho (MGD), o Projeto Apoia 15, o Trabalho Solidário, o Núcleo de Pesquisa Patrimonial, as Hastas Públicas Unificadas e a Mostra Anual de Boas Práticas. Parte dessas metodologias foi implantada pela gestão dos desembargadores Gerson e Carradita.

Renato Paiva recordou sua atuação como juiz em cidade hoje da 15ª, num tempo em que "pegava um trem na Estação da Luz, chegava em Rio Preto e tomava um ônibus até a (então) Junta de Votuporanga".

O desembargador Gerson sublinhou a atuação da Corregedoria Regional como um "processo dialógico"

O slogan para o planejamento estratégico que a Corregedoria Regional adota no ano de 2016 é "Consolidando as conquistas". Gerson Pistori salientou que "nossa atuação tem como base o diálogo com o 1º grau e percebemos o aumento significativo do volume de processos e da expansão de atividades econômicas". O corregedor da 15ª citou "uma adaptação recíproca entre juízes de gerações diferentes e a particularidade de, na 15ª, não caber à Corregedoria, em princípio, definir escalas e fixações de juízes". O desembargador Gerson comentou ainda sua preocupação com o "alongamento de audiências" (tempo para designação no 1º grau) e afirmou que procura uma solução para o fato.

A juíza auxiliar Maria da Graça Bonança ressaltou que, neste momento, transcorre nova edição do Trabalho Solidário, com inscrição de 42 servidores e expectativa de melhor tramitação para dois mil processos.

O ministro corregedor-geral pontuou que "com Corregedorias atentas as coisas vão se resolvendo; o problema é quando há omissão e é bom saber que a política adotada aqui é adequada". Ele elogiou as "várias frentes da Corregedoria do Tribunal" e declarou ser "interessante essa ação solidária", propondo inclusive que outros servidores de sua equipe assistam à mesma apresentação em vídeo.

O desembargador Carradita recordou, com o ministro-corregedor, momentos do início da carreira na magistratura

Renato de Lacerda Paiva ressaltou que, "hoje os juízes são uma peça de um sistema e antes éramos um arquipélago. Há uma autonomia na jurisdição, mas, funcionalmente, existe uma hierarquia".

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