Números do CSJT mostram TRT 15ª em primeiro lugar na tramitação eletrônica de processos (PJe)
Com informações da Secretaria de Comunicação do CSJT
Nacionalmente, já são mais de 6 milhões de processos tramitando eletronicamente na Justiça do Trabalho, o que significa 84% do movimento de todo Poder Judiciário, que se aproxima dos 7,5 milhoes de processos.
A estatística, fornecida pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), traz à lembrança a maior rapidez no trâmite das ações e a economia de papel, energia e impressão que se reflete nas demandas propostas pelos trabalhadores; o sistema PJe foi implantado na Justiça laboral em 2011.
O TRT 15ª ocupa o primeiro lugar no número de processos eletrônicos, com cerca de 890 mil feitos, seguido pelo TRT do Rio de Janeiro, que alcança a marca de 812 mil. O Pje-JT é utilizado pelos 24 Tribunais Regionais do Trabalho e está integrado com praticamente 100% das Varas do Trabalho de todo o país. A exceção são algumas varas trabalhistas localizadas especificamente no TRT da 8ª Região (PA), que não têm infraestrutura mínima de telecomunicação compatível com os requisitos
Para o presidente do CSJT, ministro Ives Gandra Martins Filho, os números representam a vanguarda da Justiça do Trabalho na instalação e operacionalização do Pje. "Nosso vanguardismo no ingresso do processo eletrônico, hoje 100% informatizado, ficou patenteado ao superarmos esta marca", destacou.
O número de usuários que acessam o PJe-JT também subiu consideravelmente se compararmos o período de abril de 2015 com as estatísticas atuais. Ano passado, por exemplo, cerca de 588 mil usuários, entre advogados, servidores e magistrados utilizavam o sistema. Esse número quase dobrou em 2016, com o registro de mais de 965 mil pessoas que acessam o sistema.
Transparência, segurança e rapidez são atributos que a Justiça do Trabalho reconhece naquilo que foi pioneira.
O coordenador nacional do Sistema do PJe-JT, juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior do Trabalho Fabiano Coelho de Souza, considera um desafio esse aumento da demanda: "É um marco muito importante, pois isso representa que as partes, advogados, servidores e magistrados têm facilidade e acesso aos processos de forma online e em qualquer lugar. Estamos engajados para manter a estabilidade já alcançada do sistema e conseguir melhorias nas funcionalidades já que, com mais usuários, aumenta a necessidade de infraestrutura e na capacidade de armazenamento", complementou o magistrado.
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