Alunos de direito de Sorocaba e Itatiba visitam sede do TRT-15

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Por Ademar Lopes Junior

Cinquenta e cinco alunos de duas faculdades de Direito visitaram o edifício-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região nesta quarta-feira, 7/6. O desembargador João Batista Martins Cesar, que também é professor da Faculdade de Direito de Sorocaba (Fadi), conduziu a visita de 20 estudantes daquela instituição, que contou também com o apoio da professora Noemia Galduróz Cossemelli. Já a professora Sabrina Moschini ficou responsável pelos 35 alunos da Universidade São Francisco (USF) de Itatiba. A visita foi promovida pela Escola Judicial.

No início da tarde, os estudantes foram recebidos no Plenário Ministro Coqueijo Costa, no terceiro andar do edifício-sede, onde participaram da já tradicional sessão de fotos com a beca. Logo após a exibição do vídeo institucional, os alunos ouviram algumas considerações da professora Sabrina, que conclamou a todos a lutarem pela Justiça do Trabalho. Segundo a professora, "a JT vai refletir, em algum momento, na vida de todos nós, e por isso não podemos ser indiferentes a ela".


A professora Noemia também ressaltou a importância da JT nos dias atuais, principalmente num momento em que se discute tanto sobre a reforma trabalhista. A professora lembrou que "todos precisamos contribuir para a construção de uma nova sociedade".


Ao desembargador João Batista Martins Cesar, que também é professor na Fadi de Sorocaba, coube apresentar a estrutura do TRT-15, o segundo maior tribunal do país, com seus 55 desembargadores. O magistrado também lembrou que o Direito do Trabalho está presente na vida de todos nós, quer sejamos patrões ou empregados. Ele também reforçou que a Justiça do Trabalho "é a mola que amortece as relações entre capital e trabalho".

Na sequência do programa da visita, os estudantes assistiram a uma sessão da 1ª Seção de Dissídios Individuais (SDI-I), em que se julgaram mandados de segurança. Já na Escola Judicial, os visitantes foram recepcionados pelo diretor da Ejud, desembargador Manoel Carlos Toledo Filho.


Na ocasião, o desembargador Manoel Carlos destacou que o país vive momentos turbulentos no campo político e no institucional, atingindo inclusive a Justiça do Trabalho. Segundo o magistrado, o texto que tramita no Congresso está andando rápido demais e esse açodamento tem tudo para fazer com que a reforma dê errado.

O desembargador identifica na proposta contradições evidentes e sentencia que o resultado não será bom. Manoel Carlos reforça que a discussão está perdendo o foco, pois é muito comum os debates partirem para o campo ideológico e não para os problemas que efetivamente poderão ocorrer caso o texto seja aprovado da forma como está hoje, inclusive com reflexos no aumento da quantidade de ações ajuizadas. "Mas estamos fazendo a nossa parte", complementou. O desembargador ressaltou que terá início nesta quinta-feira (8/6) o 17º Congresso Nacional de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, que será mais uma oportunidade para o debate a respeito do assunto. Em seguida o diretor da Ejud respondeu perguntas formuladas pelos visitantes.

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Comunicação Social