A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Maria Weber Candiota da Rosa foi homenageada, nesta quinta-feira (23/11), com o Grande Colar do Mérito da Justiça do Trabalho da 15ª Região. Reconhecimento pela dedicação e relevantes serviços prestados à sociedade, a honraria, que inclui a outorga de medalha e a imposição de insígnia, foi entregue pelo presidente do TRT-15, desembargador Fernando da Silva Borges, em cerimônia realizada em Brasília, no Tribunal Superior do Trabalho, prestigiada pelos desembargadores Lorival Ferreira dos Santos, presidente do TRT-15 no biênio 2014/2016, e Samuel Hugo Lima, corregedor do TRT-15 e secretário-geral do Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs, além do presidente do TST, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, outros ministros do TST e dos presidentes e corregedores dos TRTs.

Ministra do STF desde dezembro de 2011, Rosa Weber ingressou na magistratura do trabalho em 1976, como juíza substituta no TRT da 4ª Região (RS). Foi promovida ao cargo de desembargadora em 1991, presidente daquela corte no biênio 2002/2003 e nomeada ministra do Tribunal Superior do Trabalho em 2006, onde permaneceu até tomar posse no Supremo. Atualmente, além do STF, também integra a composição do Tribunal Superior Eleitoral.

"É uma carreira absolutamente exemplar. Ninguém passa por tantos cargos e faz uma carreira tão brilhante sem a serenidade, tranquilidade e competência do verdadeiro magistrado", afirmou, durante a cerimônia, o presidente do TRT-15, Fernando Borges. Ele também destacou que o TRT da 15ª Região se engrandece com a presença da ministra no rol homenageados com a comenda do Mérito da Justiça do Trabalho da 15ª Região.

Ao iniciar o discurso, Rosa Weber destacou que o maior orgulho que possui como ministra do STF é a origem na magistratura do trabalho. "Sempre que aqui retorno, costumo repetir os versos do poeta gaúcho Mario Quintana. Não o faço por falta de originalidade e sim porque Quintana conseguiu expressar de uma maneira perfeita minha relação com a magistratura do trabalho. 'Não importa que a tenham demolido'... e eu diria, não importam que queiram extingui-la. 'A gente continua sempre a morar na velha casa em que nasceu'. A minha casa é a Justiça do Trabalho e eu tenho um enorme orgulho disso", afirmou.

A ministra também pediu ao desembargador Fernando Borges que transmita a todos os desembargadores do TRT-15 a gratidão pela homenagem. "Ela muito me sensibiliza e a guardarei sempre no meu coração", concluiu.